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Depoimento

Uma partida de futebol, segundo a lógica peculiar de Gilberto Gil

"Eu fui para 11 jogos na Copa. Primeiro de tudo, eu fui para ver como é grama, como é o tapete verde, esse fetiche. Depois, eu fui para ver os estádios. As dependências, as ambiências, a acústica, como é que o lugar acolhe todo aquele público. Depois, como é que os jogadores chegam ao gramado, a coisa ritualística, a entrada na arena. Depois, como eles vão correr, vão jogar. Só depois de tudo isso é que vem o resultado.

Eu contrario a lógica convencional do aficionado por futebol, que coloca o resultado em primeiro lugar.

Eu achei maravilhoso que a Copa do Mundo no Brasil tenha proporcionado a um velho aficionado por futebol como eu a oportunidade que tive lá no passado, há 50 anos, de conhecer o Maracanã, o Pacaembu, o estádio Olímpico, do Grêmio, de entrar nesses lugares e desfrutar dos espetáculos.

Eu tenho essa relação com o futebol, com a música, com todas as instâncias da manifestação da expressividade.

Eu toco violão todos os dias. Os violões estão em casa, nos locais de trabalho, no Rio, na Bahia, nos quartos de hotel. Durante a Copa deixei o violão de lado, fiz uma troca. Tirei férias até do violão."


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