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Crítica - Filme na TV

Cheio de poesia, 'O Canto da Saudade' exibe final trágico

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Quem observar "O Canto da Saudade" (Arte 1, 21h40) de uma perspectiva clássica ou classicizante, verá ali apenas um longa-metragem mal-ajambrado.

É possível, no entanto, observar de outras maneiras este filme de 1952. Passemos pela história: no interior de Minas, o sanfoneiro Galdino é apaixonado pela bela Maria Fausta, que no entanto ama João do Carmo.

Quase uma ciranda à moda de Drummond, em que interferem o coronel Januário (contra João do Carmo), e sua mulher, Garrincha (a favor).

A partir desse pretexto, o diretor Humberto Mauro tocará nos mais frequentes motivos de seus filmes: a música, a paisagem mineira, o carro de boi.

O cineasta nos introduzirá à poesia que carregam esses motivos e que desembocam num final a um tempo seco, trágico e tocante.


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