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Disputa trabalhista ameaça temporada de ópera em NY

Crise financeira do Metropolitan Opera pode interromper peças

DA REUTERS DE SÃO PAULO

O Metropolitan Opera de Nova York informou que irá impedir seus músicos e outros funcionários sindicalizados de trabalharem na semana que vem, caso não aceitem um novo acordo contratual.

O comunicado representa uma escalada na disputa trabalhista que ameaça a temporada de ópera na cidade.

Propostas feitas pelo Met, como a instituição é chamada, reduziriam os salários dos profissionais em até 17%.

Na quarta (23), o gerente-geral da casa, Peter Gelb, escreveu uma carta para membros do coral, músicos da orquestra, técnicos de palco e outros empregados, dizendo que devem se preparar para uma interrupção no trabalho quando os atuais contratos vencerem, no dia 31 de julho.

"Eu espero evitar um evento tão infeliz", escreveu Gelb. "Mas o Met não pode continuar em sua atual trajetória econômica. Devemos realizar cortes nos gastos."

A casa, que fica no Lincoln Center, em NY, tem capacidade para 4.000 espectadores, encena mais de 200 apresentações por temporada e tem orçamento de mais de US$ 300 milhões (R$ 668 mi) por ano.

Segundo o jornal "The New York Times", o Met recebeu 73,2% de sua receita potencial de bilheteria na última temporada --mais que os 69,1% da temporada anterior, mas ainda abaixo do que recebia na década de 1990, cerca de 90% do potencial.

Uma parada interromperia ensaios e outros preparativos para a temporada 2014/15 de uma das casas de ópera mais célebres do mundo.

No caso de uma interrupção, todas as portas do Met serão trancadas, menos a do palco, e seguranças só permitirão a entrada de empregados não sindicalizados e devidamente identificados, de acordo com a carta. O espetáculo "Le Nozze di Figaro", de Mozart, está previsto para estrear em 22 de setembro.


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