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Caso Amazon gera receio em editoras brasileiras

Varejista deve começar em breve a vender livros impressos no país

Para o sindicato dos editores, atuação da empresa on-line pode desequilibrar indústria do livro no Brasil

DE SÃO PAULO

No Brasil, a Amazon também monopoliza atenção. O mercado vive a expectativa de quando, afinal, a varejista on-line vai começar a vender livros físicos no país.

No final de março, a Folha anunciou que a Amazon já havia assinado contrato com praticamente todas as grande editoras de livros do país.

Desde então, diversas datas para o início das operações já foram divulgadas pela imprensa. A última previsão, segundo fontes do mercado, é que a Amazon inicie a venda de impressos pela internet durante a Bienal do Livro de São Paulo, no fim deste mês. A Amazon não comenta o caso.

A empresa já vende e-books no Brasil desde 2012.

Mas recentes atritos da varejista com editoras dos EUA e da Europa (França e Alemanha, por exemplo) deixam o mercado brasileiro apreensivo. Atuando também nos livros impressos, a Amazon terá mais poder de barganha.

"Fico muito preocupada. A cadeia tem três pontos: o autor, o editor e o varejista. Se um deles tem força demais, prejudica toda a indústria", diz Sônia Jardim, presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).

"Seria muito ruim se a Amazon dobrasse o mercado. Espero que eles cheguem a um acordo lá fora, até para termos mais tranquilidade para lidar com eles no Brasil", reforça Marcos Pereira, editor da Sextante.

Já Roberto Feith, diretor da Objetiva, não vê a chegada da gigante on-line como ameaça concreta. "Aqui o e-book ainda engatinha e nossas varejistas são empresas sólidas. A concorrência vai ser difícil."


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