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Crítica - Filme

Sobram ideias em 'Veludo Azul' e faltam em 'Ana dos Mil Dias'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Hoje é possível destacar dois filmes que, pela sua natureza, lembram o clássico anúncio de um remédio para mulheres: número 1 = excesso; número 2 = escassez.

Número 1: "Veludo Azul" ("Blue Velvet", TC Cult, 22h; 16 anos). No filme de David Lynch, o fato marcante em uma cidadezinha é o aparecimento de uma orelha. Assim, sem o resto do corpo. A quem pertencerá?

Aí vem o excesso de que Lynch se livrou depois, ou soube incorporar melhor a suas ideias: o de estilo. O outro excesso é o de ideias que chegam nesta história em que o mistério, em vez de se dissolver, só se adensa.

Número 2: "Ana dos Mil Dias" ("Anne of the Thousand Days", Cultura, 22h). Ou Ana Bolena, rainha de Henrique 8º até que decidisse livrar-se dela. A escassez de ideias é bem à altura de Charles Jarrott, o diretor, e do cinema britânico em geral.


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