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Painel das Letras

MARCO RODRIGO ALMEIDA (interino) - marco.almeida@grupofolha.com.br

Guerra dos preços

A queda de braço da Amazon com o mercado editorial, assunto constante nos EUA e em países da Europa, começa a ganhar corpo também por aqui. A varejista on-line americana entrou no comércio de livros físicos no Brasil no dia 21. As reclamações de editoras e livrarias brasileiras começaram logo em seguida.

Nesta semana, oito editoras avisaram aos distribuidores que não pretendem mais vender para a Amazon. As principais são a Atlas (sexto maior catálogo ativo do país), voltada a livros didáticos, e a Nobel.

Elas reclamam que os descontos da varejista, por volta de 50% ou 60% em alguns títulos, são abusivos e configuram dumping. Para atrair os clientes, a Amazon chega a perder dinheiro nas vendas.

Com base no que ocorreu em outros países, as editoras rebeladas contra a varejista temem que essa política de desconto provoque a longo prazo a falência das livrarias concorrentes e crie um monopólio da Amazon.

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// Bienal gorda

Após um começo preocupante, com 180 expositores a menos e um prenúncio de crise no mercado, a Bienal do Livro de São Paulo chega ao fim neste domingo (31) com vendas em alta.

Os títulos infantojuvenis foram os principais responsáveis pelos bons números.

O Grupo Record diz que seu faturamento cresceu 97% em comparação com a última edição da feira, em 2012.

O maior sucesso foi a americana Cassandra Clare, que vendeu 3.000 exemplares da série "Os Instrumentos Mortais" até quinta (28). As brasileiras Paula Pimenta (550 livros vendidos) e Carina Rissi (350) também ficaram no topo do ranking da editora.

Pela Rocco, que diz também ter vendido mais, sem divulgar números, os destaques foram os juvenis "O Reino das Vozes que Não se Calam", de Carolina Munhóz e Sophia Abrahão, e "Meus 15 anos", de Luiza Trigo.

Forte em infantis, a Melhoramentos informa ter aumentado suas vendas em 32%.

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>> ONDAS A obra infantil da poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) passará a ser publicada no Brasil pela Cosac Naify; o primeiro título, "A Menina do Mar" (1958), sai em setembro

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// Varejo cresce

A venda de livros no varejo cresceu 2% no Brasil no primeiro semestre de 2014, em comparação ao mesmo período de 2013.

Embora não pareça um número muito expressivo, foi um desempenho melhor que o de países europeus mais desenvolvidos.

Alemanha e França, por exemplo, estão com o mercado em retração (queda de 4% e 2%, respectivamente).

Os dados são de um levantamento da empresa de pesquisa GfK apresentado na convenção da ANL (Associação Nacional de Livrarias), na semana passada.

A pesquisa também aponta que, nos seis primeiros meses deste ano, o faturamento do varejo cresceu 4%.

A literatura estrangeira adulta (20,3%) e os infantojuvenis (19,5%) são os principais gêneros em vendas.

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Jogo Coordenadora do selo Jota, da editora E-Galáxia, a escritora e crítica literária Noemi Jaffe vai propor desafios aos autores. A ideia é que, a partir de outubro, eles criem histórias a partir de temas ou conceitos propostos pela curadoria.

Volta "O Brasil Privatizado "" Um Balanço do Desmonte do Estado", publicado em 1999 por Aloysio Biondi (1936-2000), vai ganhar nova edição pela Geração Editorial. O colunista da Folha Janio de Freitas assina a apresentação.

30 anos Também voltará às livrarias "A República dos Sonhos", romance de Nélida Piñon publicado há três décadas. A nova edição, pela Record, sai no começo de 2015, com prefácio Alberto Mussa. Em outubro agora, Piñon lança um inédito, a coletânea de contos "A Camisa do Marido".

Cinema "Zelota", best-seller sobre a vida de Jesus, vai virar filme. O livro de Reza Aslan será adaptado pelo roteirista James Schamus ("O Tigre e o Dragão"). No Brasil, a Zahar já vendeu 35 mil exemplares.

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