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Seis bienais históricas

2ª Bienal, 1953 A edição do Guernica

Pela primeira, a mostra vez ocorre no parque Ibirapuera, como parte das comemorações do 4º Centenário de SP. Com mais de 3.000 trabalhos, o grande destaque foi a obra prima de Picasso

10ª Bienal, 1969 A edição do Boicote

Artistas estrangeiros e brasileiros, como Hélio Oiticica e Lygia Clark, recusaram-se a participar da Bienal por conta da ditadura no Brasil, dando início a um período decadente da instituição

18ª Bienal, 1985 A edição da Grande Tela

Uma das mais polêmicas, com curadoria de Sheila Leirner, ganhou esse apelido por apresentar pinturas lado a lado em corredores, dando a impressão de que todas eram muito semelhantes. Artistas chegaram a sair da mostra por isso

24ª Bienal, 1998 A edição da Antropofagia

Internacionalmente, é a que teve maior reconhecimento até hoje. O curador Paulo Herkenhoff partiu do Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade, para organizar a Bienal

27ª Bienal, 2006 A edição sobre viver junto

A curadora Lisette Lagnado acabou com as representações nacionais (indicações de artistas por suas embaixadas) e organizou a exposição a partir de conceitos de Hélio Oiticica, sem contudo exibir obras do artista

28ª Bienal, 2008 A edição do Vazio e da pichação

Criada em meio a uma crise de financiamento, a mostra organizada por Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen teve um andar vazio e muitos protestos em decorrência de uma grafiteira ter sido presa, acusada de vandalizar o prédio


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