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Crítica - Filme

'Matar ou Morrer' faz alusão ao poderio do macarthismo

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O melhor de certos filmes aparece quando algo se mostra que não está neles. Por exemplo: "Matar ou Morrer" ("High Noon", TC Cult, 22h), visto a seco, não é um faroeste tão interessante.

Ali, Gary Cooper é o xerife que tenta convencer uma população renitente a ajudá-lo a resistir a um inimigo feroz, que acaba de sair da prisão e quer liquidá-lo.

O propósito de Fred Zinnemann era menos avacalhar a fama de invencível de Cooper do que traçar uma alegoria do poder do macarthismo.

Isto é, para Zinnemann (um fugitivo do nazismo) tratava-se de mostrar como uma população acovardada podia tornar-se cúmplice de um movimento criminoso, o do senador dos EUA Joseph McCarthy (1908-1957).

O melhor de tantos filmes mostra-se quando os vemos a seco. Caso de "Casa de Bambu" ("House of Bamboo" TC Cult, 5h15; 14 anos).


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