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Fama de polêmico pesa a favor de novo curador

DE SÃO PAULO

Descrito como obsessivo, estudioso, sensível, focado e objetivo por curadores, artistas e galeristas de peso, Adriano Pedrosa assume a direção artística do Masp quase como uma unanimidade.

Sua fama de criar polêmicas --como em 2009 quando fez uma edição do Panorama da Arte Brasileira quase sem brasileiros no Museu de Arte Moderna-- pesa a favor num momento em que a cena artística acredita que o Masp deva ser chacoalhado para sair de uma inércia de 20 anos.

"Ele trabalha 24 horas por dia e tem um ânimo enorme para novos projetos", diz a galerista Luisa Strina, sobre Pedrosa. "A alma do museu é o curador, e com a experiência que ele tem aquilo vai se tornar um museu vivo. Podemos esperar uma revolução."

É fato, no entanto, que Pedrosa sempre manteve uma estreita relação profissional com galeristas como Strina e casas como Fortes Vilaça, Vermelho e Mendes Wood. Embora frise que não tem mais vínculos com essas galerias, ele diz: "Nada impede que eu trabalhe com artistas representados" por elas.

Pedrosa também é bem visto entre artistas, sendo responsável pela ascensão de muitos novos nomes no circuito global, entre eles Clara Ianni e Jonathas de Andrade.

"Ele tem experiência prática e muita sensibilidade, mergulha no processo do artista", conta Rivane Neuenschwander, que tem uma retrospectiva agora no MAM organizada pelo curador do Masp.

Rodrigo Moura, diretor do Instituto Inhotim, no interior de Minas Gerais, lembra a experiência de Pedrosa em "ressuscitar" instituições, como quando o curador ajudou a revitalizar o Museu da Pampulha, em Belo Horizonte, onde trabalhou há dez anos.

"Ele sempre esteve a serviço da arte brasileira, seja como crítico seja como curador", afirma Moura.


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