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"Bilbo é o Michael Corleone da Terra-Média", brinca ator

Inglês Martin Freeman, da série "Sherlock", quase não conseguiu fazer "O Hobbit" por causa dos adiamentos

Inicialmente planejado para ser feito em duas partes, "O Hobbit" virou uma trilogia no meio das filmagens

Divulgação
A comitiva de anões em cena de "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada", de Peter Jackson
A comitiva de anões em cena de "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada", de Peter Jackson
DO ENVIADO A NOVA YORK

A maldição de "O Hobbit" não ficou apenas no aspecto financeiro.

Após o primeiro-ministro neozelandês, John Key, avalizar lei que desobriga produções cinematográficas de terem atores sindicalizados, garantindo o filme no país, o diretor Peter Jackson foi internado com uma úlcera.

Em março de 2011, com o cineasta recuperado, "O Hobbit" entrou em produção.

No meio de toda a confusão, o elenco não sabia qual seria seu futuro.

"Eu pensei que não faria mais o filme, porque havia um conflito de agenda", revela Martin Freeman, dono do papel de Bilbo.

"Peter mudou as filmagens por minha causa e fiquei muito feliz em obter o papel."

Sir Ian McKellen, que retorna no papel do mago Gandalf, sentiu o mesmo. "Eu já estava listando as coisas negativas para me acostumar com a ideia", brinca o ator.

"O Hobbit" não só foi feito, como os produtores resolveram transformar dois filmes (o plano inicial) em três -ao contrário de "O Senhor dos Anéis", "O Hobbit" só é um livro de 300 páginas.

"Não foi por ganância", afirma Philippa Boyes, roteirista e produtora do filme.

Freeman conta que não se sentiu enganado por, de repente, protagonizar três filmes. "Quem faz dois, faz três. Eu preciso confiar em Peter", conta o inglês.

"Bilbo é o Michal Corleone da Terra-Média. Ele termina completamente diferente de como começa", diz Freeman, em referência as mudanças sofridas pelo protagonista da trilogia "O Poderoso Chefão".

MAUS TRATOS

Contudo, antes de pensar nas sequências "A Desolação de Smaug" (2013) e "Lá e De Volta Outra Vez" (2014), Peter Jackson ainda lidou com acusações de maus tratos com animais.

"É um absurdo. Nenhum animal foi machucado", rebate o diretor.

"Isso parece orquestrado. Mas não vamos chorar como bebês. Não vão nos derrubar", exagera Philipa.

Nem mesmo se explorarem as referências a fumo de ervas e consumo de cogumelos que aparecem no longa?

"É minha culpa", diverte-se o diretor Peter Jackson. "Tenho um senso de humor sacana."


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