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RONALDO LEMOS
@lemos_ronaldo

A juventude aos 70 anos

Fim de 2012, época de balanço. O autor de um dos discos mais bonitos do ano é um músico inglês desaparecido há décadas. Bill Fay lançou dois excelentes álbuns em 1969 e 1971. Depois sumiu. Reapareceu agora com "Life Is

People", disco candidato a qualquer lista de melhores.

Além dele, outros veteranos perdidos no tempo já vinham roubando a cena. Por exemplo, Gil Scott-Heron, que conquistou corações e mentes com seu disco "canto do cisne" de 2011.

Ou ainda o "soul man" errante Bobby Womack, sumido há mais de dez anos e que lançou um petardo em 2012: "The Bravest Man in the Universe", produzido por Damon Albarn, da banda Blur.

Em tempos de "retromania", boa parte da molecada está concentrada em remixar influências dos jovens de outros tempos, facilmente encontráveis pela internet. Já os veteranos, provavelmente imunes à rede, vêm segurando uma ótima onda, produzindo trabalhos sólidos e, por que não dizer, originais.

No Brasil a situação é similar. Além da explosão de criatividade geral, das periferias à rede, nossos "medalhões" estão em forma.

Caetano Veloso acabou de soltar seu "Abraçaço", indo para o topo da lista do pop brasileiro.

No ano passado, Gal Costa já havia impressionado com usos altamente originais do Auto-Tune no disco "Recanto". Sem falar em Gilberto Gil, que atravessa momento calmo e transcendente.

Anima ver que juventude criativa não tem idade.


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