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Crítica / Quadrinhos

Engenhosa, obra é ápice da carreira do quadrinista

RODRIGO LEVINO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Faz tempo que quadrinhos deixaram de ser coisa só de criança ou adolescente. Mas é improvável não se sentir assim diante dos 14 fragmentos que compõem "Building Stories", o "tour de force" de Chris Ware, tamanhas as possibilidades, invencionices e formatos da obra.

O fio condutor da trama, dividida em objetos que vão de jornais e tabuleiros montáveis a tirinhas e folders, é a história de uma mulher solitária que tem parte da perna esquerda amputada.

Quer dizer, esse é o desenrolar "normal" da HQ, que acompanha a protagonista da infância à vida adulta. As mil outras possibilidades ficam por conta da curiosidade do leitor. Um desbunde.

À parte o jogo proposto pelo autor, "Building" conserva os traços marcantes de Ware -o pendor para a melancolia, o traço detalhista, a economia de palavras- e é uma obra comovente.

Tempos atrás, Ware disse que via o livro como um corpo vivo. Ao deixar que o leitor dê vida a esse corpo, ele faz com que saltemos livremente no seu modo particular de enxergar o mundo.


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