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Chaplin filma opostos em "Casamento ou Luxo"

Drama de 1923 é o primeiro do diretor

Garoto conhece garota. Eles se apaixonam, mas é um amor proibido. A separação vem por força do destino e a moça se casa com outro homem e leva uma vida frívola em Paris. Anos depois, reencontra-se inesperadamente com a antiga paixão.

O enredo é simples, mas, sob a direção de Charles Chaplin, o simples vira ouro.

"Casamento ou Luxo", filme de 1923, está no volume 16 da Coleção Folha Charles Chaplin, que chega às bancas no domingo, dia 30.

O longa é protagonizado por Adolphe Benjou e Edna Purviance, atriz que atuou em 34 das 35 produções de Chaplin entre 1915 e 1923. Edna dá vida a Marie St. Clair, a jovem que se apaixona por Pierre Revel, papel de Jean Millet.

Mais que um drama, o filme é uma crônica de costumes temperada com melodrama. Não à toa, sua primeira opção de nome era "Public Opinion" (opinião pública).

Nele, a vida simples do interior e os excessos de uma Paris liberal contrapõem-se de um modo que se reflete nas escolhas de Chaplin: cenografia, iluminação e direção de atores acompanham a trajetória de Marie St. Clair, uma vítima do destino.

É um percurso realista, ainda que com elementos trágicos. Em 1926, Chaplin disse sobre a obra: "A tragédia me agrada, e agrada porque sobre sua base há sempre qualquer coisa de belo".


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