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Coleção Folha descobre a América dos cervejeiros
Livro que sai em 30/12 destaca os EUA, segundo produtor mundial
Outras tradições de cervejas, como as do Canadá, do México e da Austrália, também estão no volume seis
O universo da cerveja não está restrito às fronteiras europeias. Depois de três volumes dedicados ao Velho Mundo, a Coleção Folha O Mundo da Cerveja parte para outros continentes.
O volume seis, que chega às bancas e livrarias no próximo domingo, cobre a América do Norte e a Austrália.
O destaque maior é dado aos Estados Unidos, não apenas por serem o segundo produtor mundial, atrás apenas da China e à frente do Brasil, o terceiro.
O fato é que os EUA vêm assistindo a uma profusão de micro e pequenas cervejarias, que produzem uma enorme variedade da bebida, muitas delas de qualidade reconhecida. Nenhum país do mundo tem tantos rótulos.
A produção em pequena escala remonta à chegada dos colonizadores, especialmente holandeses e ingleses.
Alguns dos "pais fundadores" do país, como George Washington e Thomas Jefferson, produziam sua própria cerveja, prática adotada também por Barack Obama.
O novo volume conta em detalhe a história da cerveja no país, com os períodos de predomínio do consumo do bourbon e da proibição imposta pela Lei Seca (1920 a 1933). Além disso, apresenta os estilos americanos da bebida, que são adaptações dos estilos europeus.
Cruzando as fronteiras do país, a Coleção chega ao Canadá e ao México.
No vizinho do norte, a tradição cervejeira é favorecida pelas baixas temperaturas, ideais para o cultivo da cevada e do lúpulo.
Já ao sul do rio Grande, as cervejas claras e leves são peculiarmente consumidas com uma fatia de limão ou mesmo com o seu suco.
Fecha o livro o capítulo sobre a Austrália, para onde a colonização inglesa também levou o consumo de cerveja.