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Ouro negro

Morto em 2006, compositor Moacir Santos ganha primeira biografia, disco de inéditas e reedição de seu LP mais raro

Acervo Moacir Santos
Moacir Santos (em pé, ao centro) e sua big band em Los Angeles na década de 1970
Moacir Santos (em pé, ao centro) e sua big band em Los Angeles na década de 1970
LUCAS NOBILE DE SÃO PAULO

Há menos de dois meses, a Tracks, loja de discos localizada na Gávea, no Rio, vendeu o LP "Coisas", de Moacir Santos, por R$ 3.200.

Lançado em 1965 e hoje objeto de colecionadores, o álbum do compositor pernambucano ficará mais acessível no começo de 2013, quando a Polysom lançará uma edição em vinil que custará entre R$ 70 e R$ 100.

Mesmo antes de o arranjador, maestro e instrumentista morrer aos 80 anos, em 2006, sua obra já era resgatada.

O início da "reapresentação" de Moacir ao público brasileiro se deu em 2002, quando Mario Adnet e Zé Nogueira produziram e arranjaram o CD duplo "Ouro Negro", interpretando o repertório do músico que se mudara para os EUA em 1967.

Para o próximo ano, quem prepara novidades relativas ao universo de Moacir é a flautista Andrea Ernest Dias.

Além de lançar, com seu Trio 3-63 (Paulo Braga, piano; Marcos Suzano, percussão), um disco com três temas inéditos do compositor, ela procura editora para publicar aquela que seria a primeira biografia (histórica e analítica) de Moacir, o compositor que não foi um só, foi tantos, como lhe eternizou Vinicius de Moraes no clássico "Samba da Bênção", de 1963.


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