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Nos cinemas

Diretores dos filmes do bruxinho inglês têm currículos melhores

ANDRÉ BARCINSKI CRÍTICO DA FOLHA

Tanto "Harry Potter" quanto "Crepúsculo" são o sonho dourado de qualquer estúdio hollywoodiano: séries que apelam ao público mais fiel que existe, crianças e adolescentes, e que permitem diversas continuações. A série "Harry Potter" rendeu oito filmes; "Crepúsculo", cinco.

Em termos de qualidade cinematográfica, não tem comparação: "Harry Potter" leva a melhor. Os filmes do jovem mago inglês têm, na média, melhores diretores, roteiros mais consistentes e um nível de produção mais bem acabado que seu rival.

Basta ver a lista de diretores que já comandaram os filmes de Harry Potter: Chris Columbus, que dirigiu os dois primeiros filmes, teve enorme sucesso como roteirista de filmes infantis -"Goonies' e "Gremlins"- e dirigiu a série "Esqueceram de Mim".

Antes de "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", de 2004, o mexicano Alfonso Cuaron havia feito o elogiado drama "E Sua Mãe Também", com Gael Garcia Bernal.

Os outros dois diretores da série "Harry Potter" foram os britânicos Mike Newell, de ótimos dramas como "Dançando com um Estranho" (1985) e comédias de sucesso como "Quatro Casamentos e um Funeral" (1994), e David Yates, premiado diretor de TV que fez os últimos quatro filmes de "Harry Potter".

Já "Crepúsculo" tem uma lista de diretores menos estrelada. Dos quatro cineastas que comandaram a série, apenas o norte-americano Bill Condon tem um currículo mais invejável, tendo recebido um Oscar de melhor roteiro adaptado por "Deuses e Monstros" (1998) e sido indicado a outro Oscar pelo roteiro de "Chicago" (2002).

Curioso lembrar que a autora de "Harry Potter", J.K. Rowling, queria para dirigir o primeiro filme Terry Gilliam, o visionário ex-membro da trupe cômica Monty Python e autor de filmes lúdicos e complexos como "Brazil" e "Doze Macacos".

O que seria de Harry Potter na mão de Gilliam? Talvez não fosse o sucesso que foi, mas seria bem mais interessante e ousado, com certeza.


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