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Televisão

Em série, web traz mensagem de morta

Produção de terror 'Contatos' dará origem a seriado nacional, filme, história em quadrinhos e perfis na internet

Projeto esteve no Lab Transmídia 2012, da RioContentMarket; nova edição da feira será em fevereiro

ALBERTO PEREIRA JR. DE SÃO PAULO

Jonas perde a mulher em um acidente trágico e, um ano depois, volta a receber mensagens dela por meio das redes sociais.

Mistura de tecnologia e horror, é esse o ponto de partida da série "Contatos", da produtora carioca Segunda-Feira Filmes.

Apresentado no Lab Transmídia da feira de audiovisual RioContentMarket de 2012, a atração chamou atenção do mercado, recebeu incentivos da Petrobras e dos canais Turner e tomará corpo.

"É uma história forte. Mescla vida após a morte com tecnologia. A brincadeira do jogo do copo com uma trama à la 'Matrix'", diz Maurício Mota, fundador da produtora Os Alquimistas, que está coproduzindo o projeto.

Segundo o executivo, a ideia é gravar um piloto em março deste ano. A série deve estrear no segundo semestre na TV paga. "Atualmente, mais de 10 milhões de pessoas mortas ainda têm seus perfis no Facebook", afirma.

Além da produção para a TV, "Contatos" conta com um ousado plano de transmídia, que resultará em um longa-metragem, blogs, canais de vídeos na internet, história em quadrinhos e perfis dos personagens em várias redes sociais.

Para 2014, o programa deverá adentrar o mercado internacional, com uma versão americana.

À frente do projeto nos Estados Unidos está a produtora Disruption Entertainment, que atualmente realiza os filmes "Pacif Rim", de Guillermo del Toro ("O Labirinto do Fauno", 2006), e "Noah", de Darren Aronofsky ("Cisne Negro", 2010), sobre o dilúvio bíblico e a arca de Noé.

"Nossa ideia é criar uma franquia como 'Homeland', que é um formato israelense, e pode funcionar em qualquer lugar do mundo", entusiasma-se Mota.

Para ele, a cota de exibição de produção brasileira efetivada pela lei 12.485/2011, da TV paga, ajudará a diversificar os produtos audiovisuais.

"Mostraremos que não somos bons apenas em produzir novelas e filmes, que há um mercado para séries variadas, comédias, policiais ou médicas, como nos EUA."


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