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Stephen King tem cinco novas edições

Lançado em 2009, 'Sob a Redoma' chega agora ao Brasil acompanhado de reedições de 'O Iluminado' e 'A Maldição'

Além dos clássicos, com letras maiores, haverá uma reedição em formato de bolso do livro 'Sombras da Noite'

RODOLFO LUCENA DE SÃO PAULO

Com um quilo de páginas, o tijolão "Sob a Redoma" é a principal novidade de Stephen King que chegou às livrarias brasileiras em 2012.

Ao lado dele, outro título que pode atrair fãs do mestre do suspense é a edição ilustrada de "A Queda de Gilead", quarto volume da saga "A Torre Negra", aventura que une fantasia e faroeste.

A esses dois inéditos em português somam-se as reedições de "O Iluminado" e "A Maldição". São obras conhecidas de King, mas que podem atrair novos leitores, especialmente com a apresentação "amigável": letras grandes e entrelinha generosa, o que facilita a leitura.

Os leitores fiéis, porém, vão preferir abrir caminho entre as páginas de "Sob a Redoma", que chega tardiamente em português -o título saiu nos EUA em 2009.

Como outros trabalhos -em especial, "O Apanhador de Sonhos"-, este une ficção científica, suspense e crítica social, pois traz políticos e tubarões dispostos a se dar bem com a desgraça alheia.

A maior dificuldade do leitor talvez seja se manter orientado em meio à multidão de personagens numa cidade que está represada sob um campo de força.

A proteção invisível e não explicada é uma prisão. O isolamento gera em cada um reações diversas: o medo e a vontade de levar vantagem em tudo estão lá, assim como altruísmo e heroísmo.

A situação lembra outras histórias de King, como "O Nevoeiro", quando um grupo fica preso num supermercado, e "A Tempestade do Século", em que a tormenta isola moradores de uma ilha.

Para o não iniciado em King, uma opção menos volumosa -e mais vigorosa- é a reedição de "O Iluminado", que ganhou as multidões depois do sucesso da versão cinematográfica estrelada por Jack Nicholson e dirigida por Stanley Kubrick em 1980.

O romance de terror acompanha o zelador de um hotel isolado no período mais brutal do inverno. Ele leva a mulher e o filho para a clausura, o que torna tudo mais complicado -e apavorante.

Outro que virou filme é "A Maldição", em que um advogado atropela uma cigana, é absolvido, mas não escapa da vingança da tribo da vítima.

Além da recente batelada de livros de King, está prevista para este mês a chegada da edição de bolso de "Sombras da Noite", o primeiro livro de contos do autor.

Mesmo famoso por seus romances monumentais e por sua prolixidade, é nas novelas e nos contos que King mostra o seu melhor: os textos fluem sem redundâncias, e as reviravoltas nas histórias surpreendem o leitor.

Vários dos contos também viraram filme. O mais famoso é "As Crianças do Milharal", que chegou ao cinema como "A Colheita Maldita" e ganhou diversas versões.

Já "O Homem do Cortador de Grama" teve uma lamentável adaptação como "O Passageiro do Futuro". Mas o livro vale a pena.


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