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Crítica Drama

Fotografia e batalha de atuações são pontos altos do longa

ANDRÉ BARCINSKI CRÍTICO DA FOLHA

"O Mestre", sexto longa de Paul Thomas Anderson, confirma o cineasta como o mais instigante e surpreendente de Hollywood hoje.

O filme tem tema semelhante ao da obra-prima "Sangue Negro" (2007): a obsessão de uma personagem para tentar trazer sentido para sua vida em um mundo que não a entende.

Em "O Mestre", são duas personagens: Freddie Quell (Joaquin Phoenix), um veterano da Segunda Guerra paranoico e alcoólatra, que vaga de emprego em emprego, e Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman), líder da seita "A Causa". Quell e Dodd se encontram num navio, onde Dodd reúne seguidores da doutrina.

O filme é inspirado, em parte, na vida de L. Ron Hubbard, o fundador da cientologia, religião preferida de astros de Hollywood. Mas o filme não é uma "denúncia" da cientologia. Anderson parece mais interessado em explorar as causas do messianismo de Dodd e da fidelidade de Quell a seu novo "líder".

"O Mestre" é rodado em 65 mm -formato de alta definição. As imagens são lindas, com cores marcantes e definição impressionante, na contramão das imagens digitais que vêm aproximando o cinema perigosamente da TV.

A fotografia do filme, aliada à trilha de Jonny Greenwood (guitarrista do Radiohead), implora que "O Mestre" seja assistido numa tela grande e com som de qualidade.

A exemplo do magnata do petróleo de Daniel Day-Lewis em "Sangue Negro", Anderson criou em Quell e Dodd personagens fascinantes. E a batalha de atuações de Phoenix e Hoffman é um dos pontos altos do cinema nos últimos anos.

O MESTRE

DIREÇÃO Paul Thomas Anderson

PRODUÇÃO EUA, 2012

ONDE Kinoplex Itaim e circuito

CLASSIFICAÇÃO 14 anos

AVALIAÇÃO ótimo


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