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Foco

Sul-africanos abordam relação da Polaroid com o apartheid

DE SÃO PAULO

No apartheid, a política de segregação racial que foi de 1948 a 1994 na África do Sul, o governo do país encomendou à Polaroid uma câmera só para fotografar cidadãos negros para os retratos de seus "passbooks", documento que servia para controlar a circulação desses cidadãos.

Dois artistas sul-africanos restauraram essas câmeras e mostram agora imagens feitas com elas numa galeria de Johannesburgo. Na exposição, Adam Broomberg e Oliver Chanarin atacam o que veem como discriminação racial embutida no filme.

Mas, em vez de retratar negros, eles viram a câmera ao contrário e mostram paisagens do país, que surgem distorcidas nessas imagens.

"Queríamos inverter a relação de poder entre a câmera e o país", disse Chanarin. "Vimos que o filme carregava também uma dimensão ética, incorporando os preconceitos da cultura em que estava sendo usado." (SM)


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