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Após experiências no exterior, Karina Zeviani lança disco solo

Cantora integrou as bandas Nouvelle Vague e Thievery Corporation

LUCAS NOBILE DE SÃO PAULO

Fazer parte de um projeto coletivo, de uma banda, é como não conseguir se mostrar por inteiro. Agora, aos 37 anos, a paulista Karina Zeviani, finalmente, pode.

Depois de seis anos no exterior como cantora na banda americana Thievery Corporation, seguidos de três na francesa Nouvelle Vague, ela lança seu primeiro disco solo, "Amor Inventado".

Gravado em grande parte no exterior e mixado no estúdio de Carlinhos Brown, na Bahia, o álbum foi apresentado neste mês no Sesc Vila Mariana, em São Paulo.

Intuitivamente, diz a cantora e compositora, o caminho escolhido para a estreia solo foi dividir com o ouvinte um disco autobiográfico.

A começar pela sonoridade, que, segundo ela, remete ao circo e à banda marcial da cidade onde viveu até os 15 anos, Jaboticabal, no interior de São Paulo.

"Fala muito da minha infância, de um modo lúdico, com muitas lembranças e os sons que eu ouvia. Minha família inteira era da banda marcial", diz a cantora.

"Mas minha música solo passou por muitas transições, como a influência do eletrônico, que tive quando morei em Londres", completa.

MUTANTES

Os aspectos que dizem respeito diretamente à vida de Karina não se resumem apenas à parte musical do álbum -as letras também se encarregam de contar passagens vividas pela artista.

No repertório de seu "pop artesanal", como define, uma das canções autobiográficas a ter história interessante é "Muda Mutante". A música foi feita para o compositor, cantor e guitarrista dos Mutantes, Sergio Dias.

Segundo a cantora, ela foi convidada pelo músico a assumir o posto de nova vocalista da banda, considerada uma das mais importantes da música brasileira, mas o projeto não se concretizou.

"Foi logo depois da passagem da Zélia [Duncan]. Sergio me disse que ela não ficaria na banda e me convidou, mas não foi para a frente. Foi bom para eu crescer."

O álbum conta ainda com outras canções feitas a partir do cotidiano da cantora.

"Miguelito" foi escrita em homenagem a Michael Franti, da banda americana Spearhead. Já "Buiu" foi feita para um ex-namorado de Karina, assim como a singela "Maria Rosa" foi concebida para o ex-marido.

AMOR INVENTADO
ARTISTA Karina Zeviani
GRAVADORA Som Livre
QUANTO R$ 24,90


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