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Ilustrissima

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Ilustríssima semana

O melhor da cultura em 8 indicações

Brasileiro

EXPOSIÇÕES | MARIA ANTONIA
O centro cultural da USP abre quatro exposições de arte contemporânea: em "Cal Pano Pau", Nuno Ramos tem uma exposição de 1987 remontada, composta por seis peças em madeira, tecido e cal em pó; Dudi Maia Rosa apresenta "Cábulas", composições de materiais diversos sobre tela; João Loureiro mostra a instalação "Primeira Parte do Fim", e Bruno Dunley, um conjunto de pinturas recentes. de quinta (9), às 20h, até 14/7
grátis | www.usp.br/ceuma

EXPOSIÇÕES | GALERIA VERMELHO
Em 1976, a fotógrafa Claudia Andujar saiu de São Paulo num fusca preto, rumo às aldeias ianomâmi em Roraima, onde ela iniciara o registro do modo de vida dos índios que a projetaria internacionalmente. A viagem durou 16 dias e foi toda registrada, tendo o carro como personagem principal. Essas imagens constituem a mostra "O Voo do Watupari" --urubu, em língua ianomâmi, como os índios apelidaram o Volkswagen. A galeria ainda apresenta mostras de Dora Longo Bahia e Keila Avaler.
de terça (7), às 20h, a 31/6 | grátis

erudito

LIVROS | PHOEBUS
A pequena editora artesanal sediada em São Paulo publica "A Invenção da Terra", do geógrafo italiano Franco Farinelli, sobre a história das concepções de terra e universo, das narrativas mitológicas aos satélites, e o já clássico "As Línguas do Paraíso - Arianos e Semitas, um Casamento Providencial", de Maurice Olender, ensaio de 1989 sobre o antissemitismo contemporâneo, celebrado por Umberto Eco e Jacques Le Goff. Prefácio de Jean-Pierre Vernant
"A Invenção da Terra": trad. Francisco Degani | 144 págs. | R$ 40
"As Línguas do Paraíso": trad. Bruno Feitler | 264 págs. | R$ 41

LIVRO | FUTILIDADE DA NOVELA
Especializado em Machado de Assis, o professor de literatura brasileira na Universidade Nova Lisboa Abel Barros Baptista retoma a obra de seu conterrâneo Camilo Castelo Branco (1825-90), objeto de seu primeiro livro, de 1988. Baptista parte da velha rivalidade entre os partidários do autor de "Amor de Perdição" e Eça de Queirós para mostrar como Camilo empreendeu a "revolução romanesca" que ajudou a consumar o triunfo do gênero em Portugal.
Ed. Unicamp 296 págs. | R$ 40

estrangeiro

LIVRO | DERRIDA - BIOGRAFIA
Benoît Peeters esquadrinha a vida de um dos intelectuais mais influentes do século 20. Publicado em 2010, o livro foi saudado pela psicanalista Elisabeth Roudinesco como "uma excelente biografia no mais puro estilo da tradição anglo-saxã". Ou seja: Peeters resiste à linhagem verborrágica das biografias "de ideias" francesas e dedica 700 páginas sobre a infância na Argélia, a família, as mulheres, a vida intelectual e os gostos do criador do desconstrucionismo.
trad. André Telles | Prefácio de Evando Nascimento
Civilização Brasileira | 742 págs. | R$ 79,90

LIVRO | ARTHUR CONAN DOYLE
Publicado em fascículos entre 1901 e 1902, "O Cão dos Baskerville" ganha nova tradução em edição com 40 ilustrações históricas. Talvez o mais famoso caso do detetive Sherlock Holmes, a novela é ambientada em lúgubres paisagens inglesas.
trad. Maria Luiza X. de A. Borges
Zahar | 264 págs. | R$ 22,90

pop

LIVRO | DIAS DE LUTA
A "biografia de grupo" sobre a geração do rock brasileiro dos anos 1980 ganha nova edição, dez anos depois de seu lançamento pelo jornalista Ricardo Alexandre. Ele recapitula os bastidores da trajetória de bandas e artistas como RPM, Lobão, Lulu Santos, Kid Abelha, Barão Vermelho, Paralamas e outras. "No Brasil, o rock só funcionou como catalisador juvenil nos anos 80. Na Europa e em outros lugares, esse processo aconteceu nos anos 50, 60 e 70. Foi uma época em que recuperamos o isolamento cultural provocado pela ditadura militar", conta Alexandre à Folha.
Arquipélago | 440 págs. | R$ 39,90

ELENA
O filme se chama "Elena", mas são três as protagonistas: a diretora, Petra Costa, sua mãe e sua irmã mais velha, que dá nome ao filme. Jovem atriz que atuou em grupos teatrais paulistanos nos anos 1990, Elena decidiu ir para Nova York para estudar teatro durante uma crise pessoal que a levaria à morte. No encalço da irmã que idolatrava e que subitamente desaparece, em 2003 Petra vai para Nova York juntar os cacos de uma família traumatizada. A partir de filmagens em VHS, com cenas de família e brincadeiras entre irmãs, ela constrói uma comovente narrativa sobre mãe e filhas, ambição artística e destino trágico. O documentário entra em cartaz no circuito comercial na sexta (10). (Paulo Werneck)


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