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Ciberarquiteto

Tecnologia não é maquiagem

Ao contrário do que pregavam os pessimistas, a conectividade nos faz rodar pelo planeta e comunicar

O Eniac, criado em 1946, é considerado o primeiro computador digital de cálculo numérico da nossa história. Ele era tão grande que precisava de diversas pessoas operando-o, simultaneamente, para funcionar. Sua capacidade, no entanto, era inferior a uma calculadora que podemos carregar hoje no pulso.

Em poucas décadas, assistimos ao computador migrar de centros militares e acadêmicos e entrar para sempre em nossas casas, com o início da popularização dos PCs (personal computer), no início dos anos 1990. Mais recentemente, acompanhamos esses computadores se espalharem, miniaturizados e cada vez mais simples e amigáveis.

Vimos também, nos anos 1990, o surgimento da internet, que conecta o planeta mesmo nos lugares mais remotos. A cultura digital, fruto do avanço dessas tecnologias numéricas, redefiniu a noção de tempo e espaço que sempre tivemos.

A sensação é que o mundo ficou menor e que estamos mais próximos. Tudo parece acontecer agora, ao mesmo tempo, rápido assim.

Os pessimistas acreditavam que, com a internet, sairíamos menos de casa, já que seria possível fazer tudo pelo computador. Mas ocorre justamente o contrário. Quanto mais essas tecnologias se popularizaram, mais nos deslocamos pelo planeta.

Você já percebeu que as pessoas que tendemos a encontrar mais são as com que nos comunicamos por e-mail ou conversamos pelo Facebook? O computador não esfriou nossas relações, apenas as transformou.

Destaque do Festival de Design de Londres, a exposição "The future is here" se propõe a refletir sobre essas transformações e sobre como a era da hiperconectividade muda a lógica das indústrias criativas.

Com entrevistas, vídeos e exemplos concretos, a exposição explora como os limites entre designers, fabricantes e consumidores estão se tornando incrivelmente borrados.

Seremos todos criadores, produtores e usuários. Será mais fácil, popular e intuitivo criar e produzir os próprios móveis para nossas casas com interfaces on-line e impressoras 3-D, que custam cada vez mais barato.

O futuro é aqui, uma revolução industrial fruto de uma revolução dos nossos modos de viver.


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