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Casas merecem atenção redobrada do comprador

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As casas antigas merecem ainda mais atenção do que os apartamentos, pois podem ter sido construídas sem a supervisão de um especialista.

"Em geral, as construtoras de edifícios trabalham com engenheiros. Já as casas podem ter sido erguidas sem esse suporte", afirma o engenheiro Victor Ventura. Por isso, a recomendação é fazer uma pesquisa para saber quem construiu o imóvel.

Nas casas, o principal problema a ser observado pelo comprador são as rachaduras, segundo o engenheiro. "Trincas grandes e compridas são mais preocupantes. Se estiverem perto de uma viga, podem ser muito comprometedoras", diz, ressaltando que o risco de uma fissura só pode ser dimensionado por um especialista.

Outro ponto que merece atenção é o telhado. "Às vezes, há infestação de cupins no madeiramento, o que pode levar ao desabamento da estrutura." Essa foi a principal reforma que o administrador Marcelo Cernuschi fez em sua casa. O imóvel, comprado em 2009, fica na Lapa, na zona oeste de São Paulo, próximo à linha férrea.

"Mudei o madeiramento do telhado e também troquei as telhas, pois havia infiltração", conta. Além disso, foi necessário fazer a troca da fiação elétrica. Cernuschi afirma que não se sabe ao certo a idade da casa, mas diz acreditar que é dos anos 1940.

Para ele, a escolha valeu a pena. A compra do imóvel ficou em R$ 230 mil, e as reformas saíram por R$ 15 mil. "Comprei de um casal que se mudou para o interior. Paguei uma pechincha", afirma.

Segundo José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, essa é mais uma vantagem do imóvel usado: fazer negócio com pessoas comuns. "É diferente de lidar com uma incorporadora, inflexível na negociação."


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