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Para decoradora, conforto deve vir antes de estética

Americana Amie Weitzman gastou U$S 1 milhão em reforma para deixar casa acolhedora para a família

SANDY KEENAN DO "NEW YORK TIMES"

Sócia de um escritório de design de interiores em Manhattan, nos Estados Unidos, Amie Weitzman, 55, tem o "controle criativo" da própria casa. O marido, David Adler, 51, aceita as decisões pelo prazer de viver em casas bem decoradas.

Uma condição que ele e os filhos, Maya, 18, e Jonah, 16, tentam emplacar é a valorização do conforto sobre a aparência.

Por melhor que seja o desenho de um sofá ou uma poltrona, se não for confortável, ele não ficará na casa. Os membros do "comitê de revisão de mobília" demitiram, recentemente, duas cadeiras duras.

"Na minha casa, minha mãe se preocupa com o design das coisas", diz Maya. "Eu, meu pai e meu irmão gostamos do que é confortável. Minha mãe vive nos dizendo que o trabalho dela é esse e que precisamos deixar que ela o faça".

De sua parte, Adler só pede para ter controle dos sistemas eletrônicos e técnicos e que seja consultado para decisões mais sérias -- como na instalação de uma parede de vidro de dois andares, da sala de jantar à de estar.

A casa de cinco andares, construída em 1905, e pela qual o casal pagou US$ 3,5 milhões, passou por uma reforma de cima a baixo --que custou mais US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,2 milhões).

"Amie fica mais feliz quando tem um grande projeto para tocar", diz Adler. "Ela é que tem as ideias, e espalha seu dom por toda parte".

Weitzman descreve o processo mais sucintamente: "Arrancamos tudo."

Por sua vez, Adler aprendeu a não arrumar confusão quanto a certas coisas --como o espaço nos closets.

O dele foi parar no banheiro da suíte do casal, segundo Weitzman, para evitar que ele a acorde cedo ao ir trabalhar.

Já o closet dela fica no quarto, ocupando toda uma parede, do chão até o teto, a três metros de altura. Ainda assim, Weitzman passa a maior parte do tempo, em casa, na cozinha e no escritório. Quanto a Adler, seus ambientes prediletos são a biblioteca envidraçada, que parece uma varanda ou estufa e o seu escritório, no segundo piso, com vista para o quintal de sua casa e das vizinhas.


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