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O 13º aluguel

Custando mais de um mês de aluguel ao ano, seguro-fiança é a única opção para muitos inquilinos e tem um mercado crescente, mas preço assusta os clientes

DANIEL VASQUES DE SÃO PAULO

A empresária Cristiane Teodoro Affonso, 36, buscava dois imóveis para alugar: um comercial, para a sua empresa, e um residencial. Ela estava preparada para o aluguel e para custos como de água e luz, mas descobriu que a conta ficaria mais salgada.

A razão é o pagamento do seguro-fiança, que serve para quitar aluguéis atrasados. Cristiane diz que, com o seguro do apartamento, a fatura foi de R$ 2.000 por ano. "Acredito que não valha a pena. É uma fortuna."

O seguro funciona como uma garantia para o locador. Se o inquilino não paga o aluguel por mais de dois meses, a empresa seguradora quita os meses atrasados durante todo o período do contrato.

O mercado de seguro-fiança cresce de forma acelerada (ver infográfico na página 4). Os valores pagos pelos segurados às empresas atingiram, em 2013, R$ 348 milhões, segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados). Em 2010, eram R$ 190 milhões.

O preço do seguro-fiança varia conforme a cobertura ou até a renda do cliente. Pode ser só aluguel ou aluguel, IPTU, condomínio e danos, por exemplo. Os custos, normalmente, são de 1,3 a 2 aluguéis por ano.

O mercado está concentrado na mão da Porto Seguro, que tem 93% de participação.

Para o presidente do Creci-SP (conselho de corretores de imóveis), José Augusto Viana Neto, os valores são "proibitivos" para quem paga aluguéis de até R$ 1.000.

Dessa forma, desde 2009, o seguro segue representando cerca de 20% do total de garantias na capital paulista.

Para o inquilino, uma vantagem são os serviços diversos oferecidos pelas empresas, como de reparos no imóvel e de chaveiro, incluídos em parte dos pacotes disponíveis. Cristiane, por exemplo, diz que usou os serviços de conserto hidráulico, instalador de quadros e de varal.


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