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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS
cristina.frias@uol.com.br

Corte de impostos federais reduzirá preço do pescado em 4%, diz sindicato

A desoneração de impostos federais anunciada há duas semanas, que reduziu as alíquotas de PIS e Cofins de 9,25% a zero sobre os produtos da cesta básica, vão baixar os preços do pescado em 4%.

A estimativa é do Sindipi (sindicato da indústria da pesca de Itajaí e região), que reúne empresas responsáveis por 60% da produção nacional de pescado congelado e 80% do produto distribuído no mercado de São Paulo.

A entidade prevê também que o corte nos impostos deve contribuir para aumentar a produção deste ano em 2%.

"Éramos a única proteína animal que não tinha isenção de PIS e Cofins", afirma Giovani Monteiro, presidente do Sindipi.

O setor, porém, considera que as medidas são insuficientes para recuperar a indústria pesqueira nacional.

"Necessitamos de investimentos na recuperação das embarcações nacionais. Tínhamos potencial para sermos um dos maiores produtores mundiais", diz Monteiro.

O Brasil, que conta com uma costa litorânea de 7.367 km, importa 1/4 do pescado consumido. A produção nacional foi de 1,4 milhão de toneladas em 2012 e o consumo, de 2 milhões de toneladas. O deficit é importado principalmente da China, maior produtor mundial, com 44 milhões de toneladas.

"Precisamos de mais desonerações, tanto na produção como na importação de matérias-primas", diz Gabriel Calzavara, proprietário da Atlântico Tuna e da Norpeixe, ambas empresas pesqueiras.

"A importação de isca para a pesca do atum, por exemplo, subiu de R$ 150 a tonelada para R$ 2.000 nos últimos sete anos."

EXPANSÃO DA LAJE

A catarinense Cassol Centerlar, que comercializa materiais de construção, irá investir neste ano R$ 55 milhões na expansão de sua rede de lojas e em um novo centro de distribuição.

"Estamos pensando no longo prazo. No segundo semestre do ano passado, sentimos uma redução no movimento do varejo, mas acreditamos que haverá uma retomada", afirma o presidente da empresa, Rodrigo Cassol.

O centro de distribuição demandará R$ 28 milhões e será instalado em Canoas, no Rio Grande do Sul. Ele substituirá um imóvel que a companhia aluga hoje na mesma cidade.

As novas lojas, com mais de 6.000 metros quadrados cada uma, ficarão em Florianópolis e em Porto Alegre. O aporte destinado apenas à unidade da capital catarinense será de cerca de R$ 24 milhões.

A companhia tem outras 12 lojas. Além de estar em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, ela atua também no Paraná.

R$ 55 milhões
será o total investido pela empresa neste ano

R$ 24 milhões
serão aportados na loja de Florianópolis

550
empregos serão criados nas novas unidades

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TV EM DOIS ANOS

Apesar da desaceleração econômica, o Brasil ainda cresce bem rápido, segundo o CEO global da Bloomberg, Dan Doctoroff. Mas ainda não há planos para voltar com a televisão no Brasil.

"Em TV, para línguas que não o inglês, estamos fazendo parcerias no mundo todo", afirma.

"Em algum momento vamos encontrar o parceiro certo aqui. Estamos decidindo no México." Não há, porém, pressa para o Brasil.

"Não estamos procurando no país, mas a nossa expectativa é de em dois anos encontrar um parceiro."

O Brasil é o Bric que mais cresce na companhia. Em 2013, deve chegar a uma taxa de 15% contra uma média mundial de 4,5%.

"Não é apenas o local onde estamos vendendo muitos terminais, mas também onde temos um esforço focado de ir além do terminal, [de ver] como nossos clientes usam os dados e como eles empreendem."

Em cinco anos, a empresa dobrou o número de pessoas no Brasil e tem hoje 200 funcionários.

Entre as razões para o desempenho, Doctoroff lista, além do crescimento da riqueza no país, a queda de juros, a maior liberalização no mercado financeiro e a busca de investidores por produtos mais sofisticados. Sem contar a criação de novas funções e análises.

A receita é ainda bem concentrada em São Paulo (65%). O Rio representa 35%. O restante é pulverizado, com Brasília à frente.

"Temos visto um rápido crescimento entre agências governamentais", observa.

Doctoroff abre dados considerados estratégicos pela unidade local, como o número de 4.600 terminais instalados e o custo de cada um, mas não fala sobre o faturamento no país.

Cada ponto custa, em média, US$ 20 mil por ano.

"É o mesmo preço para todos, não importa onde estejam no mundo." Há 30 anos, o valor cobrado se mantém, ajustado pela inflação, apesar do aumento de funções no terminal, diz.

"Não damos desconto para ninguém", frisa.

A receita global em 2012 foi de quase US$ 8 bilhões.

Proliferação de exames

Os cliente de planos de saúde realizaram aproximadamente 1,6 milhão de exames de ressonância magnética entre julho de 2011 e junho de 2012, segundo dados da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar).

A média foi superior a 117 exames por mil habitantes. Em países desenvolvidos, o número costuma ficar abaixo de cem. Nos Estados Unidos, por exemplo, a média é de 97,7 por mil habitantes. Na Alemanha, de 95,2, ainda de acordo com a federação.

"É um número de procedimentos bastante alto. Agora precisamos saber se é porque os beneficiários dos planos estão mais preocupados com a saúde ou se as indicações médicas estão em excesso", afirma José Cechin, vice-presidente da entidade.

No mesmo período, o Sistema Único de Saúde (SUS), registrou 4,43 exames a cada mil pessoas, segundo o Datasus, do Ministério da Saúde.

Em 2012, o SUS realizou cerca de 638 mil ressonâncias magnéticas. No ano anterior, o número havia sido de aproximadamente 602 mil.

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São Paulo... O consumidor paulistano está mais inseguro. O índice que mensura a confiança dele, elaborado pela FecomercioSP, caiu 3,6% neste mês e fechou em 160 pontos. A retração do indicador foi puxada pela retração de 6,2% no otimismo do consumidor com o momento atual da economia.

...desconfiada A expectativa com as condições futuras diminuiu 1,8%. A federação aponta que a queda do índice está relacionada ao momento de incerteza econômica do país -de estagnação do PIB, elevação do nível de endividamento dos consumidores e persistência inflacionária.

3,6%
foi a diminuição no índice de confiança do consumidor

9,9%
foi a queda da confiança entre a população com mais de 35 anos

5,5%
foi a retração entre mulheres


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