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Contas do governo têm rombo recorde de R$ 6,4 bi

Deficit é o maior para meses de fevereiro; repasses a Estados e municípios pesam

RENATA AGOSTINI DE BRASÍLIA

Depois de fazer uma economia recorde para o pagamento de juros da dívida em janeiro, o governo federal registrou, em fevereiro, deficit primário de R$ 6,4 bilhões.

Isso quer dizer que as despesas do governo superaram as receitas e não sobrou dinheiro para pagar juros e reduzir a dívida pública.

O resultado é o pior para meses de fevereiro desde o início da série histórica, em 1997. Considerando todos os meses, o deficit é o maior desde setembro de 2009.

O Tesouro Nacional, que divulgou os dados ontem, atribuiu o desempenho ao grande volume de repasses tributários que o governo fez a Estados e municípios.

Parte do Imposto de Renda e do IPI recolhido pela União é distribuído a eles até o dia 10 do mês seguinte.

Em janeiro, houve antecipação do pagamento de tributos, o que impulsionou a arrecadação e o superavit recorde registrado no mês, de R$ 26,1 bilhões. A fatura, contudo, veio em fevereiro.

Cerca de R$ 14 bilhões referentes à arrecadação dos dois tributos feita em janeiro entraram como repasses no mês passado.

Além do impacto dos repasses, houve queda de 8% nas receitas de fevereiro ante o mesmo mês de 2012.

"A arrecadação dos últimos dois meses foi bem atípica. É importante não tirar conclusões", disse Arno Augustin, secretário do Tesouro.

Os investimentos do governo somaram R$ 2,7 bilhões em fevereiro, alta de 40% ante o mesmo período de 2012.

No bimestre, o superavit primário foi de 2,67% do PIB, ante 3,87% em 2012.


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