Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
Faturamento das Organizações Globo cresce 16% em 2012
Lucro líquido do grupo de comunicação aumenta 38%, para R$ 2,9 bilhões
As receitas líquidas da Organizações Globo, grupo de comunicação que controla a TV Globo, TVs por assinatura, revistas e veículos de internet, tiveram crescimento de 16% em 2012 e chegaram a R$ 12,7 bilhões.
O lucro líquido do grupo no período foi de R$ 2,9 bilhões, um aumento de 38% em relação ao resultado de 2011. O lucro bruto foi de R$ 5,7 bilhões.
Segundo o site de notícias especializado Teletime, as receitas publicitárias obtidas pela empresa, em TV aberta, paga e nos veículos impressos e de internet, cresceram 10% em 2012, somando R$ 9 bilhões em 2012.
As vendas do segmento "conteúdo e programação", que inclui os canais pagos da Globosat, bem como as vendas internacionais e conteúdos vendidos pela internet, atingiram R$ 3,2 bilhões, de acordo com o veículo, um aumento de 34%.
Apesar do crescimento mais modesto das receitas publicitárias, elas ainda representam 71% do faturamento total do grupo, ante 25% do segmento "conteúdo e programação" e 4% de outras receitas.
O mercado publicitário brasileiro cresceu 6% em 2012, totalizando um faturamento de R$ 44,8 bilhões, segundo o projeto Inter-Meios, do grupo Meio&Mensagem.
Desse total, R$ 30 bilhões correspondem às vendas de espaço publicitário em mídia. As TVs abertas e pagas concentram R$ 20,8 bilhões.
PROGRAMAÇÃO 2013
Nenhuma grande estreia foi anunciada pela TV Globo ontem à noite no encontro com a imprensa para apresentar a programação de 2013 da emissora.
A ordem é manter tudo como está e focar novas plataformas de transmissão, como a internet.
Mesmo com audiência em queda, programas tradicionais das tardes da rede Globo, como "Vídeo Show", "Vale a Pena Ver de Novo" e "Malhação", devem continuar no ar.
Carlos Henrique Schroder, diretor-geral do canal, afirmou que "a audiência não é a meta número um".
O diretor acrescentou que a prioridade será renovar os programas que estão no ar e aumentar o volume de transmissões em alta definição -a partir de setembro, todos os telejornais serão em HD.
"A internet tem funcionado como uma alavanca da audiência", diz Schroder.
"Vimos no Oscar que quem comentava a cerimônia na internet ia assisti-la na TV."