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ONG sofre maior ciberataque da história

Organização de combate a e-mails indesejados é alvo de ataque virtual logo após bloquear provedor holandês

Acesso ao serviço de vídeos sob demanda Netflix e a outros sites fica lento em vários lugares do mundo

DE SÃO PAULO

Um conflito virtual entre uma organização com sede na Inglaterra e na Suíça que combate spam (e-mails indesejados) e uma empresa holandesa de hospedagem de sites transformou-se no maior ciberataque já registrado, causando congestionamento generalizado na internet.

O serviço de vídeos sob demanda Netflix e outros sites populares ficaram lentos ou inacessíveis em vários lugares do mundo, segundo relatou a imprensa internacional.

Tudo começou porque a ONG Spamhaus colocou em sua lista negra e bloqueou a Cyberbunker. A alegação foi que a companhia holandesa mantém em seus servidores material usado por pessoas que enviam mensagens com propaganda ou golpes virtuais via e-mail.

Em suposta retaliação ao bloqueio, a organização foi alvo de ataques de origem ainda não identificada.

Steve Linford, um executivo da Spamhaus, disse à BBC que os ataques já duram mais de uma semana e que tem "escala sem precedentes".

Segundo especialistas consultados pelo "New York Times", o problema é "preocupante" porque os ataques não pararam e vêm aumentando.

Os hackers que provocam o problema usaram ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês), tática relativamente simples. O objetivo não é invadir o sistema alheio, mas sobrecarregá-lo e "derrubá-lo", dependendo do tamanho da investida.

Linford explicou que ataques do tipo, quando realizados contra grandes grupos bancários, por exemplo, atingem a largura de banda de 50 Gbytes por segundo, enquanto o que vem sendo realizado chegou ao pico de 300 Gbytes por segundo.

Em uma página em que descreve seus serviços, o Cyberbunker promete manter seus servidores on-line "independentemente de qualquer coisa".

"Clientes podem hospedar o que quiser, com as exceções de pornografia infantil e conteúdo relacionado a terrorismo", descrevem.

Em comunicado breve, um representante da empresa disse apenas que a Spamhaus "não deveria interferir no que fica on-line ou o que não fica".


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