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'Variety', 'bíblia' da indústria do entretenimento, vira semanal

Publicação que cunhou termos com 'sitcom' se torna revista

LUCIANA COELHO DE WASHINGTON

Oito décadas após passar a ser publicada diariamente, a "Variety", que desde 1905 funciona como uma "bíblia" da indústria do entretenimento nos Estados Unidos e que cunhou expressões como "sitcom", tornou-se uma revista semanal.

Para enfrentar melhor a crescente concorrência, a primeira edição no novo formato circulou nesta semana, com mais de cem páginas e a capa dedicada ao novo presidente-executivo da Warner Brothers, Kevin Tsujihara.

A empresa também suspendeu a cobrança por seu conteúdo on-line, abrindo mão de 17 mil pagantes.

A "Variety" se difere da enorme gama de revistas sobre entretenimento nos Estados Unidos por focar não celebridades ou o aspecto artístico de filmes, shows, discos, peças e programas, mas o entretenimento como negócio.

Só em 2011, esse mercado gerou US$ 60 bilhões (R$ 120 bilhões), segundo os dados mais recentes do governo, e, se somada a indústria de mídia (que a "Variety" tangencia), são US$ 208 bilhões.

CONCORRÊNCIA

Mesmo sendo uma das mais antigas publicações do setor e objeto de estudo de historiadores culturais, porém, o ex-jornal tem circulação em torno de 30 mil exemplares e enfrenta concorrência cada vez mais acirrada da revista "Hollywood Reporter" e de sites especializados.

Mas a "Variety" tem suas marcas peculiares, como o jargão usado em seus textos e em grande parte assimilado pela cultura popular americana, com termos como "sitcom" (as comédias de situação típicas da TV dos EUA) e "punchline" (a parte engraçada de uma piada ou texto).

Outra era o próprio formato, em tabloide, que lembra uma newsletter universitária.

A marca foi comprada no ano passado pelo grupo de mídia Penske e o fundo privado Third Point, que trocou o time de editores-chefes.

Além de negócios, a revista pretende abordar a tecnologia do entretenimento e também a política, com reportagens sobre lobby e financiamentos do setor.


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