Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Safra é recorde, mas estoque de básicos é curto

Conab e IBGE caminharam em sentido inverso na estimativa de safra de março, mas ambos esperam produção recorde de grãos em 2013.

Na avaliação do IBGE, a safra deste ano, que havia sido estimada em 183,5 milhões de toneladas em fevereiro, recuará para 181,3 milhões.

Já a Conab elevou a produção de 183,6 milhões para 184 milhões no mesmo período.

Quando comparado o volume atual com o do ano passado, a alta é de pelo menos 10% em ambas as previsões.

Mesmo com safra recorde, os consumidores não deverão ter alívio nos preços.

A grande evolução ficou para soja e milho, mas os produtos básicos, como arroz, feijão e trigo, terão pouco aumento no volume a ser produzido nesta safra.

Essa falta de crescimento não permitirá uma recomposição dos estoques nacionais.

Uma das situações mais críticas é a do feijão, cujos estoques recuam para apenas 111 mil toneladas no final desta safra. Há dois anos estavam em 636 mil toneladas, segundo dados da Conab.

O trigo também tem cenário pouco confortável. O estoque, próximo de 3 milhões de toneladas em 2010, vem caindo e deve fechar esta safra em 614 mil toneladas.

Um ponto favorável é a boa evolução dos estoques de milho, que deverão atingir 16,6 milhões de toneladas.

A safra recorde de 77,4 milhões de toneladas, segundo a Conab, permitirá a continuidade das exportações e garantirá preços mais acessíveis aos produtores de carne.

A soja, que volta a liderar a produção de grãos após ter perdido o posto para o milho na safra passada, terá volume de 81,9 milhões de toneladas, aponta a Conab. Já para o IBGE, a produção da oleaginosa será de 80,9 milhões.

Preços salgados O tomate é o produto mais lembrado nas últimas semanas, mas a vagem é que lidera os aumentos de preços na capital paulista nos últimos 30 dias.

Quanto subiu Dados divulgados ontem pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) indicam elevação de 48% para a vagem. O tomate e o pimentão vêm a seguir, com aumentos de 27% e 24%, respectivamente.

No ano O acompanhamento de preços da Fipe indica, no entanto, que o tomate já acumula aumento de 71% no primeiro trimestre deste ano, acima dos demais produtos do setor.

Ainda em baixa O frango voltou a cair ontem. O quilo de ave viva foi negociado a R$ 2,20 nas granjas paulistas.

Menos Os produtores paulistas recebem abaixo dos de Minas Gerais e dos do Espírito Santo, onde o quilo está em R$ 2,30 e R$ 2,60, respectivamente, segundo a Jox Assessoria Agropecuária.

Algodão Os preços estão em queda em Mato Grosso. Com isso, os produtores impõem ritmo menor nas negociações, segundo o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

Externo Na Bolsa de mercadorias de Nova York, o primeiro contrato do mercado futuro do algodão recuou para 84,64 centavos de dólar por libra-peso, uma queda acumulada de 5% nos últimos sete dias.

DE OLHO NO PREÇO

COTAÇÕES

Mercado interno
Café
(R$ por saca) 296,00
Soja
(R$ por saca) 50,05

Londres
Petróleo
(US$ por barril) 106,23
Chumbo
(US$ por tonelada) 2.049


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página