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Embratel, Net e Claro avaliam fusão no país
Reestruturação dependerá de estudos de viabilidade e de entendimento com Anatel
Controladas pelo bilionário mexicano Carlos Slim, dono da América Móvil, Embratel, Net e Claro estudam uma fusão, segundo comunicado divulgado ontem.
As companhias informaram ao mercado que iniciarão análises internas e procedimentos em parceria com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para verificar a viabilidade da reestruturação e as condições para implementá-la.
"A decisão a respeito da realização da operação dependerá, entre outros aspectos, da conclusão satisfatória dos estudos e das análises que serão realizados e do posicionamento a ser adotado pela Anatel", diz o comunicado.
O movimento ocorre após a Embratel --que opera grande rede fixa e de satélites, com atuação direta orientada ao setor corporativo-- ter assumido o controle da empresa de banda larga e TV por assinatura Net no ano passado, operação permitida pela nova legislação do setor, que entrou em vigor em 2011.
Antes, a lei restringia a participação de capital externo em empresas de TV paga.
ANTECEDENTES
Em maio de 2010, a Folha revelou que essa reestruturação já estava nos planos e deveria ser implementada em alguns meses. Naquele momento, a companhia já assistia a um processe semelhante de consolidação de suas concorrentes.
Em janeiro de 2010, a América Móvil comprou a Carso, holding que controla a Telmex México e Internacional. Todas são de Slim.
Essa modificação acionária já havia colocado Embratel, Claro e parte da Net debaixo do guarda-chuva da América Móvil.
Agora, Slim quer consolidá-las em uma única empresa, a América Móvil, para ganhar eficiência e reduzir gastos em até 30%.
Esse processo permitirá à empresa prestar vários serviços aos clientes em pacotes emitindo uma só fatura. Hoje isso não é possível.