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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Oferta menor faz preço de alimentos subir 1% em março, segundo a FAO

A pressão dos alimentos no bolso dos consumidores não é uma preocupação apenas dos brasileiros. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) apurou que os alimentos tiveram alta mundial de 1% no mês passado.

A grande pressão veio do grupo dos laticínios, produtos que ficaram 11% mais caros. Essa alta se deve a problemas na Oceania, onde o clima foi quente e seco.

A FAO divulgou também a produção mundial de alimentos em 2012, que foi de 2,3 bilhões de toneladas, um pouco abaixo dos 2,35 bilhões do ano anterior.

Para este ano, o cenário é melhor, uma vez que a perspectiva para as safras de grãos é de boa recuperação. Deve haver um aumento na produção de todos os cereais.

O órgão afirma, no entanto, que é cedo para uma previsão devido a eventuais problemas climáticos, como ocorreu no ano passado.

Um dos exemplos de aumento poderá ser o trigo, cuja safra já está em fase bem avançada. As estimativas da FAO indicam uma colheita de 690 milhões de toneladas neste ano, com alta de 4,4% sobre a safra anterior.

Uma das recuperações de produção virá dos países da União Europeia.

O organismo da ONU voltado para a alimentação prevê também uma utilização de 2,33 bilhões de toneladas de grãos na safra 2012/13.

O crescimento da utilização de grãos para consumo humano foi de 1,4%, enquanto o destinado à produção de ração aumentou 1%.

Produção menor na safra passada e consumo maior vão reduzir os estoques mundiais de grãos para 500 milhões de toneladas neste ano, 3% menos do que no anterior.

Sem conluio O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) arquivou o processo administrativo instaurado em 16 de abril de 2009 para apurar possível conluio no alinhamento de preços por parte das grandes indústrias produtoras de fertilizantes.

Envolvidas As empresas envolvidas eram a Bunge Brasil, a Mosaic Fertilizantes e a Yara Brasil Fertilizantes S.A. O Cade concluiu, no início desta semana, "pela inocorrência de infração à ordem econômica" por essas empresas.

mais caro Colheita de feijão em RS; preço da leguminosa no mercado interno subiu 7,4% em 7 dias e 19,5% em 30 dias, mostra pesquisa da Folha

Seca derruba produção de mamona em 67% no país

A produção de mamona, tradicional cultura do Nordeste, foi vítima da forte seca ocorrida na região. Os dados do IBGE referentes a março indicam que a produção deverá cair 67% em relação ao que se previa em fevereiro.

Estimada em 82 mil toneladas, a safra recuará para 27 mil. Um dos motivos da queda é a perda de produtividade, que cai para 373 quilos por hectare, 45% menos.

Devido à forte seca na região, a área de mamona a ser colhida recua para 72 mil hectares, bem abaixo dos 121 mil estimados em fevereiro.

Com um plantio voltado praticamente para a agricultura familiar, o Nordeste é responsável por 94% da produção nacional. A Bahia, principal produtor, foi o Estado mais afetado pela seca.


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