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Advogados, sindicalistas e juízes defendem mudanças nas regras

DE SÃO PAULO

Para advogados, juízes e sindicalistas, as regras que permitem a criação de sindicatos no país precisam ser debatidas para evitar que casos como os relatados na disputa pelo imposto sindical se tornem regra.

"Presidir um sindicato significa estar à disposição de trabalhadores em uma sede fixa, no chão da fábrica. A lógica do sindicato é estar ligado a uma base territorial, como prevê o sistema", diz Renato Henry Sant'Anna, presidente da Anamatra (associação de juízes trabalhistas).

O advogado Luis Carlos Moro explica que a lei não impede expressamente uma pessoa de presidir vários sindicatos, mas o caso é "um indício de violação do princípio democrático, inaceitável".

A questão também reacende o debate da reforma sindical, avalia Vagner Freitas, presidente da CUT: "É preciso discutir financiamento, a representação no local de trabalho e sindicatos que passam de pai para filho".

"Casos assim desmoralizam o sindicalismo. É uma aberração", diz Wagner Gomes, presidente da CTB.

Para Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, os próprios dirigentes, ao constatarem irregularidades, deveriam revelá-las ao Ministério Público. Segundo José Maria de Almeida, do Conlutas, os sindicatos deveriam existir sem o imposto sindical.


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