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Escritório compartilhado vira ponto de novos negócios no Rio

Modelo, nascido nos EUA, reduz custos iniciais e já é adotado em mais de dez espaços na cidade

Ocupantes citam como uma das maiores vantagens a convivência com outras empresas iniciantes

LUCAS VETTORAZZO DO RIO

Lucas Djahjah, 23, sócio na agência de comunicação digital Rastro, está prestes a fechar uma parceria com o Estúdio Híbrido, de design, e com a Imã Imobilizadores, de redes de trabalho colaborativo. O negócio nasceu graças à convivência das três empresas. Elas compartilham escritórios no recém criado espaço Templo Co-working, na Gávea, zona sul do Rio.

O modelo nascido nos EUA, está virando tendência no cenário empreendedor carioca. A cidade já conta pelo menos dez espaços do tipo.

Como o Templo, a Luz Consultoria, localizada em Botafogo, zona sul, também concentra agências de conteúdo digital e design, escritórios de arquitetura, ateliê de moda e arte.

O Bees Office ocupa uma sala no centro do Rio e é um dos mais procurados pelas empresas de tecnologia. Já o Wecompany tem um perfil mais voltado para médicos e consultorias de negócios.

Em um ambiente de poucos funcionários, dispensar tempo com questões burocráticas relativas ao funcionamento do escritório, como o café que acabou ou a internet que caiu, pode determinar o quão rápido a empresa evoluirá como negócio.

Para quem está começando, portanto, o co-working é a uma opção, por permitir baixo investimento inicial com aluguel, móveis e telecomunicações.

Basta que a pessoa pague um plano mensal de co-working, de em média R$ 600, e conecte seu laptop. Além de café, água e internet de alta velocidade, os escritórios de co-working dispõe também de sala de reunião e, em alguns casos, cursos e palestras sobre empreendedorismo.

Usuários do modelo e donos de espaços explicam que o maior benefício é justamente o relacionamento "com a empresa da mesa ao lado". A diversidade de empresas cria nesses locais um ecossistema multidisciplinar.

Duda Itajahy, 34, sócio no Estúdio Híbrido, considera o aprendizado resultante da troca de experiências equivalente a um curso de capacitação.

Criado por três jovens, Afonso Soares, 22, Herman Bessler, 24, e Iana Berenboim, 22, o Templo foi aberto em janeiro passado e já conta com 60 empresas na lista de espera. A casa, que tem uma estação coletiva de trabalho no térreo e salas privativas no segundo pavimento, acomoda 12 empresas e cerca de 50 pessoas.

Em um jardim a céu aberto ocorrem de reuniões de negócios a aulas de ioga. Ao meio-dia um cheiro de comida caseira invade a casa. O almoço é subsidiado para os co-workers.

"Aqui o empreendendor precisa se preocupar somente com o desenvolvimento de sua empresa. O resto fica por nossa conta", diz Bessler.


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