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Análise setor de ensino

No Brasil, consolidação tem sido acelerada e queimado etapas

CARLOS MONTEIRO ESPECIAL PARA A FOLHA

Esta semana começou, para o segmento educacional, com uma notícia bombástica: o acordo de associação entre a Kroton e a Anhanguera. Essa combinação se dará mediante a incorporação de ações da Anhanguera pela Kroton. Trata-se do maior negócio mundial do setor.

A consolidação do mercado educacional é um processo que caminha celeremente, fazendo com que seus diferentes estágios "queimem" etapas em nosso país.

Esse processo é muito recente, nem sequer completou dez anos. Passamos do estágio de abertura para escala em apenas cinco anos, vimos o mercado crescendo enormemente e as grandes redes se formando.

O terceiro estágio, também chamado de foco, é aquele caracterizado pelas grandes fusões; no Brasil começou em 2010, com a própria Kroton adquirindo a Unopar e a Uniasselvi, além das aquisições da Abril e de outras ligadas ao ensino fundamental e médio e ao ensino de línguas.

Essa meganegociação inaugura o quarto estágio, de equilíbrio e alianças. E o topo da curva, também chamado de estágio final: um setor fortemente consolidado.

Algumas questões são importantes: 1) qual será a posição do Cade? 2) como será a concorrência de agora em diante? 3) para qual das duas companhias esse negócio foi mais vantajoso? 4) como ficará a questão da qualidade de ensino? 5) Haverá prejuízos para os alunos?

O Cade deverá fazer algumas exigências para aprovar a negociação. Mais do que nunca, foco e posicionamento adequado serão fatores críticos do sucesso.

Uma instituição de ensino superior com preço entre dois e três salários mínimos não deverá competir com os gigantes que valorizam ensino padronizado e preço abaixo de R$ 600, com as mesmas estratégias.

Para a Kroton e para a Anhanguera, foi um negócio de muita sinergia, além da complementariedade.

Para os alunos, deve haver ganhos com a associação. Espera-se que a avaliação dos cursos seja de no mínimo 3, numa escala de 1 a 5.

A presidência do conselho de administração será exercida por Gabriel Mario Rodrigues, um dos maiores educadores do Brasil, de caráter inovador, e a do grupo, por outro educador, o professor Rodrigo Galindo.


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