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Bradesco eleva lucro com calote menor e alta de seguro

Apesar de desaceleração, ganhos sobem 4,5% e atingem R$ 2,919 bi

Seguradora responde por 32% do lucro do segundo maior banco; margem de ganho com empréstimo fica estável

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

Segundo maior banco privado do país, o Bradesco manteve a lucratividade no primeiro trimestre de 2013, apesar da desaceleração da economia e do estreitamento dos ganhos com os empréstimos, devido aos juros baixos.

Segundo o banco, o cenário restritivo foi compensado pela queda na inadimplência, especialmente do consumidor pessoa física, além dos ganhos da seguradora e da política de controle de custos fixos e administrativos.

O resultado no primeiro trimestre foi um lucro líquido de R$ 2,919 bilhões, 4,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2012.

Os ganhos com empréstimos, medidos pela chamada margem financeira, somaram R$ 10,706 bilhões --só 0,1% mais do que em 2012.

Dono da maior seguradora do país, o Bradesco deve grande parte do resultado ao segmento, que inclui também a área de previdência.

Sozinha, a seguradora lucrou R$ 930 milhões --32% do ganho do banco (até 2011 era 29%) e desempenho 3% melhor do que em 2012.

No crédito, o banco teve expansão de 11,6% nos empréstimos em relação ao primeiro trimestre de 2012, ritmo abaixo do restante do mercado (que cresce 15% ao ano) e menor do que o intervalo entre 13% e 17% projetado pelo banco para 2013.

Apesar do ritmo modesto, o banco manteve a previsão.

O melhor desempenho veio dos empréstimos às grandes empresas, cuja expansão foi de 15,6% em relação ao primeiro trimestre de 2012.

O segmento de pequenas e médias empresas, um dos mais sensíveis à atividade econômica, teve alta de 9,7%.

A surpresa ficou com o crescimento modesto de 8,7% dos empréstimos para o cliente pessoa física, explicado em parte pela sazonalidade de início de ano.

Por outro lado, houve uma redução importante na inadimplência, de 6,2% para 6% de dezembro para março. Como um todo, a inadimplência caiu de 4,1% para 4,0%.

"O ritmo de queda da inadimplência é lento, mas consistente. A expectativa é que continue durante o ano", disse Luiz Ancelloti, vice-presidente do Bradesco.

A redução da inadimplência impactou também as despesas com provisões para calotes, que caíram R$ 100 milhões em relação a 2012, somando R$ 3,109 bilhões.

Veja outros balanços
folha.com/131122


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