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Cinco plataformas da Petrobras param para manutenção

Interdição foi feita pela ANP; empresa afirma que já sanou problemas e retomará produção

DENISE LUNA DO RIO

Depois de passar um "pente-fino" na bacia de Campos e interditar nove plataformas da Petrobras em 2010, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) interditou, em março, mais cinco plataformas da empresa, desta vez no litoral de Sergipe, informou à Folha a diretora-geral da agência, Magda Chambriard.

A interdição acontece em meio a uma das piores quedas de produção já registrada na história da empresa, provocada por atraso na entrega de equipamentos e paradas programadas.

Segundo dados divulgados ontem pela ANP, a produção da Petrobras teve queda de 3,6% em março ante fevereiro, para 1,796 milhão de barris diários, e de 7,3% em relação há um ano. Com isso a produção do Brasil caiu 11,2% em março, para 1,853 milhão de barris diários.

Foram interditadas as plataformas de pequeno porte e desabitadas de nomes PCM-03, PCM-04, PCM-05, PCM-08 e PGA-03. Segundo Magda, as paradas eram fundamentais para garantir a segurança da operação.

Na plataforma PCM-03, o sistema de incêndio não funcionava, nas unidades PCM-04, PCM-05 e PGA-03, as bombas de incêndio estavam com defeito, e, na PCM-08, havia vazamento de gás.

A Petrobras informou que já atendeu às exigências da ANP e que durante a interdição deixou de produzir 1.800 barris diários de petróleo por dia e 500 mil metros cúbicos de gás natural.

Segundo o diretor do Sindipetro AL-SE (Sindicato dos Petroleiros de Alagoas e Sergipe) Jomar Nascimento, a produção da bacia Sergipe-Alagoas, normalmente em torno dos 50 mil barris diários, caiu para entre 20 mil e 30 mil barris diários. "Houve abandono da área operacional da Petrobras", afirmou.


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