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Dilma anuncia redução de juros para programa de microcrédito

Taxa cairá de 8% para 5% ao ano e deve entrar em vigor no fim do mês

CLAUDIA ROLLI (DIÓGENES CAMPANHA) DE SÃO PAULO

Com o objetivo de estimular a criação de emprego e a geração de renda, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a redução de juros do programa de microcrédito de 8% para 5% ao ano.

A nova taxa deve entrar em vigor no final deste mês e beneficiar milhares de microempreendores individuais, os MEIs, e microempresas. Podem ter acesso ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, o Crescer, pessoas físicas e jurídicas que desenvolvem atividades econômicas ou empresariais com faturamento de até R$ 120 mil por ano.

Desde a criação do programa, em setembro de 2011, até março deste ano foram feitas 4,7 milhões de operações de crédito, o equivalente a R$ 5,9 bilhões em empréstimos.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Palácio do Planalto confirmou a escolha de Guilherme Afif Domingos (PSD), vice-governador de São Paulo, para o cargo de ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

"Com o Crescer, os bancos públicos passaram a oferecer até R$ 15 mil para esses pequenos empreendedores, com uma taxa de abertura de crédito de 1% (...) Nós vamos reduzir os juros, a partir do final de maio, a 5%. Era 8%, passou agora a ser 5% ao ano. Um juro, portanto, de praticamente zero", disse a presidente durante posse da nova diretoria da Associação Comercial de São Paulo e da federação das associações comerciais do Estado.

A adesão ao MEI deve chegar neste mês a 3 milhões, segundo a presidente. Em sua maior parte, são empreendedores da região Sudeste, de 25 a 39 anos, ensino médio completo e que trabalham em casa, em atividades de comércio ou serviços.

"A redução de juros é uma medida pontual para a economia. O importante é o sinal do governo de incentivar a pequena e a microempresa", diz Rogério Amato, presidente da Associação Comercial.

"A queda das taxas de 8% para 5% será mais um facilitador para obtenção de crédito pelos pequenos empreendimentos, um estímulo ao sistema produtivo", afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae nacional.


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