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Empréstimos dobram no 1º trimestre

DE SÃO PAULO

Os empréstimos diretos, feitos por companhias brasileiras em bancos no exterior, mais do que dobraram neste primeiro trimestre, mostra relatório do banco Credit Suisse.

O resultado pode ser efeito da menor restrição a operações no exterior com prazo inferior a cinco anos, desmontadas pelo governo no fim do ano passado.

"O diferencial de juros entre Brasil e o exterior e a liquidez lá fora tendem a contribuir para o aumento do endividamento das empresas", diz Nilson Teixeira, do Credit Suisse.

Com o resultado negativo das contas externas, cujo deficit entre janeiro e abril dobrou em relação ao ano passado, analistas passaram a ver risco de uma alta do dólar para até R$ 2,30 neste ano.

O cenário, porém, não é compartilhado por Teixeira, que acredita numa melhora das contas externas e continuidade da atratividade dos capitais para ativos do Brasil. "A atual taxa de câmbio nos parece um cenário razoável."

O levantamento mostra ainda que a dívida externa do governo, desde a crise de 2008, praticamente não se alterou, subiu de US$ 63 bi para US$ 65 bilhões.


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