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BC afirma que vai fazer "o que for necessário" para atacar inflação

DA REUTERS DE BRASÍLIA

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse ontem que a instituição fará "o que for necessário" para reduzir a inflação, que fechou abril apenas ligeiramente abaixo do teto da meta de 6,5% ao ano.

"O Banco Central está vigilante e fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e assegurar que essa tendência persista no próximo ano", afirmou ele, ao participar de evento do Banco Central no Rio.

Ele reforçou ainda que a inflação no Brasil está sob controle. Em abril, o IPCA acumulou uma alta de 6,49% em 12 meses. Tombini disse que choques de oferta de alimentos, entre outros fatores, contribuíram para manter a inflação em níveis elevados.

"A inflação está e continuará sob controle", afirmou ele, acrescentando que a comunicação é parte integrante da política monetária.

Em abril o BC elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano, e indicou que outras altas virão. O Comitê de Política Monetária, que define a Selic, voltará a se reunir no final deste mês.

Em Brasília, o ministro Guido Mantega (Fazenda), reforçou que "a inflação está caindo, principalmente, em alimentos".

"A cada semana está caindo mais, e isso é muito bom porque vai eliminar um problema que nós vínhamos vivendo nas últimas semanas", disse, em Brasília.

Segundo o ministro, a chegada das safras e o fim do período de chuvas "atrapalhavam algumas lavouras, como tomate e banana, [cujos preços] andaram subindo, mas que já estão se retraindo".

"Estamos no caminho certo, aquilo que nós tínhamos dito vai ocorrer, a inflação está caindo", reforçou o ministro da Fazenda.

SETOR EXTERNO

O presidente do Banco Central voltou a repetir que a cena externa continua complexa e com riscos elevados, mas que os países emergentes têm mostrado melhora.

"Nas economias emergentes, de maneira geral, o ritmo de atividade tem melhorado. Em grande parte isso se deve à demanda doméstica", afirmou Tombini.


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