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Petroleiras reduzem promessa de conteúdo local

Comprometimento no leilão de terça é o menor desde que exigência se tornou obrigatória

DO RIO

O comprometimento das companhias de petróleo com o conteúdo local mínimo atingiu, na rodada de licitações de área desta semana, o menor nível desde que a exigência se tornou obrigatória, em 2005.
No leilão de terça-feira, o conteúdo nacional médio prometido para a etapa de exploração, foi de 62,25%, e, na etapa de desenvolvimento e produção, 75,97%.
No leilão de 2008, os compromissos foram respectivamente de 79% e 84%. Em 2007, ficaram em 69% e 77%, e, em 2005, em 74% e 81%.
O índice de conteúdo nacional é utilizado para compor a nota das concessionárias no leilão, junto com os bônus de assinatura e os investimentos.
Segundo a diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, a redução reflete o medo de multa das concessionárias pelo não cumprimento das metas prometidas.
Entre 2011 e 2012, a ANP aplicou R$ 33,7 milhões em multas pelo não cumprimento de conteúdo local, a maioria paga com desconto legal que reduziu o montante para R$ 24,6 milhões.
A maior multa foi aplicada à estatal Petrobras, no valor de R$ 29 milhões, reduzida para R$ 20,4 milhões com o desconto legal.

ESTRANGEIRAS
Dados divulgados ontem pela ANP mostraram ainda que nunca tantas empresas estrangeiras fizeram ofertas em uma rodada de licitações de áreas de petróleo e gás.
Na rodada de terça-feira, 27 petroleiras estrangeiras fizeram lances, ante 23 em 2000, até então o maior número. Desse total, 18 saíram vencedoras, o mesmo nível registrado em 2001.

REBAIXAMENTO
A agência Fitch reduziu a nota de classificação de risco da dívida em moeda estrangeira e local da OGX, petroleira de Eike Batista. As notas das dívidas foram de B para B-. O rating nacional de longo prazo também foi alterado de BBB- para BB+.


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