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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Produção sobe e álcool já é mais vantajoso do que gasolina

A safra avança, a oferta de etanol cresce e encher o tanque do carro com álcool já está mais vantajoso para o consumidor paulistano do que a utilização da gasolina.

Essa queda ocorre basicamente devido à redução dos preços na porta das usinas, e não pelas medidas de desoneração de impostos anunciadas pelo governo no mês passado.

A medida, que visava segurar a renda do produtor e derrubar os preços nos postos, cumpre apenas parcialmente esse objetivo.

Do lado do produtor, os preços atuais indicam que ele ainda não está se beneficiando da desoneração. Devido à melhora na oferta, os preços se mantêm próximos de R$ 1,10 por litro na usina.

Da parte dos postos, os consumidores não tiveram alívio em muitos deles, que continuam praticando R$ 2,10 por litro, os mesmo valores anteriores à desoneração.

Por ora, o dinheiro abdicado pelo governo parece segurar margens de parte das distribuidoras e de postos, já que os estoques foram renovados daquele período para cá.

Mas a regra não é geral. Pesquisa semanal da Folha indica que alguns postos praticam até R$ 1,699 por litro de etanol hidratado. Esse valor permitiu que a média do combustível baixasse para R$ 1,913 por litro em São Paulo nesta semana, 4% menos do que na anterior.

Com essa redução e a pouca queda no preço da gasolina, o derivado de cana passou a representar 68,8% do de petróleo.

Pesquisas indicam que, dependendo do tipo de veículo e do comportamento dos motoristas, a utilização do álcool é mais vantajosa se a taxa de relação entre os dois combustíveis ficar abaixo ou em 70%.

O etanol hidratado estava cotado, ontem a R$ 1,034 por litro em Paulínia (SP), conforme acompanhamento de preços do Cepea e da BM&FBovespa. Esse valor indica queda de 8% nos últimos sete dias. Em 30 dias, a retração atinge 24%.

O etanol também cai na porta das usinas. O preço do hidratado é de R$ 1,354, apresentando recuo de 1,61% na semana. O etanol anidro foi a R$ 1,136, com queda de 0,91%, segundo o Cepea.

Safra mundial de arroz é de 468 milhões de toneladas

A produção mundial de arroz se mantém em patamar recorde, mas abaixo das previsões anteriores. Problemas na Ásia fizeram a safra mundial de 2012/13 recuar para 467,7 milhões de toneladas, 500 mil a menos do previsto.

Os principais fatores de queda são as condições adversas nas safras do Paquistão, da Tailândia e do Vietnã, três dos principais exportadores de arroz.

Para o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA), o Paquistão perderá 800 mil toneladas nesta safra, enquanto as perdas da Tailândia serão de 300 mil. Já o recuo no Vietnã será de 60 mil.

Na América do Sul, o cenário é ruim para a Colômbia. Embora a produção se limite a 2 milhões de toneladas, é a quarta queda seguida.

Royalties Decisão de quinta-feira do STJ (Superior Tribunal de Justiça) deu por encerrada a possibilidade de a Monsanto ampliar a vigência da patente da soja transgênica RR1, na avaliação da Aprosoja e da Famato.

Reconhecimento Para as entidades, a decisão é um reconhecimento do vencimento da patente da multinacional. Para elas, a decisão põe um fim no assunto.

Recorre A Monsanto informou ontem que vai recorrer dessa decisão da Terceira Turma no próprio STJ.

Direitos A empresa disse estar confiante no seu direito e na validade da patente da soja RR1 até 2014, de acordo com a legislação brasileira.

COBRE

+3,30%

Ontem, em Londres

PRATA

-1,34%

Ontem, em Nova York


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