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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Apesar de problemas, porto resiste à supersafra

Apesar dos problemas, os portos estão resistindo à pressão da supersafra brasileira.

Os novos números de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento indicam que a saída de soja em grãos caminha realmente para um volume superior a 9 milhões de toneladas neste mês, um recorde mensal.

O açúcar, outro produto com bom volume em trânsito pelos portos, deverá atingir 1,7 milhão de toneladas, 4% mais do que em abril.

O controle de fluxo de caminhões adotado pelo porto de Santos, com base na capacidade diária dos terminais --Paranaguá já adotava esse sistema--, reduziu as filas.

Isso demonstra que uma gestão integrada de toda a cadeia pode aliviar o sistema, o que não elimina, no entanto, as deficiências do setor.

A pressão nos portos vem também de celulose, cujo volume de embarque deste mês supera em 9% o do mês anterior. No mesmo período, as saídas de fumo em folha aumentam 77%, enquanto as de couro crescem 9%.

Milho e algodão, com preços externos menos rentáveis, perdem o ritmo das exportações e cedem espaço para os demais produtos.

As carnes "in natura" também melhoram o desempenho. A saída de frango, se mantido o ritmo, atingirá 323 mil toneladas neste mês, rendendo US$ 704 milhões.

O melhor desempenho entre as carnes fica para a suína que, após a forte desaceleração de abril, volta a atingir 40 mil toneladas neste mês e receitas próximas a US$ 110 milhões.

Se confirmados esses números, o volume crescerá 38% neste mês, em relação a abril, e as receitas subirão 26% no período. As exportações de carne bovina ficam estáveis em 95 mil toneladas.

Confinamento de gado recua no Brasil e nos EUA

O confinamento de gado recua tanto no Brasil como nos Estados Unidos. O brasileiro está cauteloso porque custos e preços a serem recebidos não fecham as contas.

Nos EUA, os custos ainda permanecem elevados, mas há também redução do rebanho. Os pecuaristas tinham 10,74 milhões de cabeças de gado em confinamento no início deste mês.

Esse número de animais confinados é 3% inferior ao do mesmo período do ano passado e o menor em três anos, considerando os meses de maio.

Em Mato Grosso, Estado que detém o maior rebanho do país, o confinamento cairá 12% neste ano, para 810 mil animais, segundo informou ontem a Acrimat (Associação de Criadores de MT).

Gás no agronegócio O Sindigás, sindicato que reúne as distribuidoras de gás LP, quer incentivar o consumo dessa fonte de energia pelo agronegócio. O sindicato lança a cartilha "Energia limpa e abundante para o agronegócio e áreas remotas".

Vantagens Entre as vantagens do gás, o Sindigás destaca o menor custo de produção e o baixo impacto ambiental na produção. O energético pode ser utilizado em toda a cadeia, como secagem e torrefação de grãos, esterilização e aquecimento de ambientes e combate a pragas.

Pouco usado Apesar do enorme potencial, o Brasil ainda está muito distante de outras grandes economias como EUA, Alemanha e Reino Unido no uso do combustível, segundo o sindicato.

Diesel lidera A matriz energética do setor agropecuário é composta por óleo diesel (57,3%), lenha (24,7%) e eletricidade (17,6%), de acordo com dados do ano passado do Ministério de Minas e Energia.

Concorrência Os chineses vão comprar carne de búfalo da Índia. Os dois países assinaram o acordo para que haja uma redução do deficit comercial indiano. O Brasil também busca elevar a presença no setor de carnes do gigante asiático.

Milho nos EUA O plantio chegou a 71%, um percentual próximo dos 79% de média dos últimos cinco anos.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Mercado interno

Arroz
(R$ por saca) 32,75

Feijão
(R$ por saca) 242,00

Chicago

Soja
(US$ por bushel) 14,65

Trigo
(US$ por bushel) 6,85


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