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OGX despenca 13%, e Bovespa tem 4ª queda seguida

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,41%, aos 45.044 pontos, pressionado pela baixa de mais de 13% dos papéis da OGX, empresa de petróleo de Eike Batista.

Foi a quarta baixa consecutiva do principal índice da Bolsa brasileira e novamente sua menor pontuação desde 22 de abril de 2009, quando ficou em 44.888 pontos.

O dólar à vista fechou em alta de 1,18%, a R$ 2,264.

"O dia foi instável devido ao clima de cautela no exterior e com investidores aproveitando para comprar papéis baratos' na Bolsa nacional", afirma Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora.

O quadro se agravou com as ações da OGX, que perfazem mais de 5% do índice e registraram a maior queda do Ibovespa no dia, 13,33%, fechando o pregão a R$ 0,39.

Os negócios com esses papeis foram interrompidos quatro vezes para a realização de leilões, na tentativa de amenizar a queda.

Após a Standard&Poor's, na véspera, ontem foi a vez de a agência de classificação de risco Moody's cortar a nota da petroleira para "CAA2".

Os papéis de bancos credores do grupo EBX, de Eike, voltaram a perder após o recuo de terça, quando analistas viram risco de contaminação. Ações do Bradesco caíram 0,81%, e do Itaú, 1,14%.

Já os papéis mais negociados da Petrobras, que registraram perda na véspera afetados pelo cenário para a OGX, fecharam em alta de 3,31%, a R$ 15,90.

"Os cenários são diferentes. Não sabemos se a OGX vai estar produzindo daqui a um ano. Já a Petrobras continuará sendo uma das maiores do setor, apesar da interferência política", diz Luana Helsinger, analista do GBM.

Para Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora, a tendência continuará negativa para o Ibovespa devido a fatores externos --indefinição sobre o início do corte de estímulos econômico nos EUA e desaquecimento da China-- e internos, como a perspectiva de crescimento menor com inflação alta e a onda de protestos pelo país.


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