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Projeto reduz custos de abertura de capital de médias empresas

Bolsa propõe isenção do IR para fundos que investirem capital na oferta inicial de ações

PEDRO SOARES DO RIO

Para ampliar o número de aberturas de capital de empresas de pequeno e médio porte, a Bovespa e outras instituições criaram uma proposta para reduzir ou isentar as companhias de taxas de registro e manutenção e sobretudo conceder incentivo fiscal da Receita, como já ocorre em outros países.

A iniciativa foi tomada pela Bolsa em conjunto com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A ideia é que o governo isente de Imposto de Renda fundos de ações que investirem em pequenas e médias empresas que façam ofertas iniciais de ações no mercado. Hoje, a alíquota é de 15%. O benefício seria dado a fundos que apliquem, no mínimo, dois terços de seu capital nessas empresas novatas.

A CVM deve reduzir as tarifas de registro de oferta pública de ações, além de dispensar as empresas da obrigação de publicar as condições da oferta em jornais.

A CVM também prevê, entre outras medidas, dar mais prazo (65 dias) para a publicação dos balanços. Um desses pontos será levado a audiência pública a partir de segunda-feira, segundo Luciana Dias, diretora do órgão.

A Bovespa também se comprometeu a reduzir a taxa de liquidação (pagamento) da oferta inicial, isentar a taxa de análise de registro e a de manutenção da listagem de companhia aberta (a chamada anuidade).

Edemir Pinto, presidente da Bovespa, disse que a proposta já foi levada à Fazenda, que analisa a possibilidade de conceder o benefício fiscal --que, caso se materialize, virá num período em que o governo reconhece até a necessidade de elevar impostos para cumprir a meta de superavit primário.

O benefício seria concedido a fundos fechados de ações que mantenham o investimento por oito anos.

Já para os fundos abertos, o período mínimo de resgate é de seis meses. O BNDES diz que poderá lançar fundos para investir nas empresas incentivadas.

Estão enquadradas no projeto empresas com faturamento anual de até R$ 400 milhões e cujo lançamento inicial de ações não supere os R$ 700 milhões.

O grupo que formulou a proposta identificou 200 médias empresas com potencial para abrir capital.


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