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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Distribuidoras de remédios empregam mais em 2013

As distribuidoras de medicamentos do país fecharão este ano com um número maior de funcionários do que em 2012.

Em 2013, 54,6% dos associados devem contar com um quadro de empregados maior que o do ano passado, segundo levantamento da Abradilan (Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais).

Pouco mais de 27% planejam manter o número de trabalhadores estável, enquanto aproximadamente 18% devem reduzi-lo.

"O aumento da renda permite à população investir em saúde, seja através de um plano privado ou de acesso a medicamentos", afirma o diretor-executivo da entidade, Geraldo Monteiro.

"E o crescimento do número de empregados se deve a esse desempenho que o ramo farmacêutico tem apresentando", acrescenta.

"Os distribuidores de medicamentos têm acompanhado esse ritmo e, com isso, passaram a demandar mais profissionais."

O ritmo do setor têm se mantido mais acelerado que o da economia brasileira.

Entre setembro de 2012 e agosto de 2013, o segmento movimentou R$ 7,3 bilhões -expansão de 35% ante os 12 meses anteriores-, ainda segundo dados da Abradilan.

Monteiro acredita que o próximo ano deverá repetir os resultados de 2013, com uma expansão no número de pessoal empregado.

"A perspetiva é que o volume de negócios dos distribuidores dobre de tamanho até 2017 [na comparação com o início de 2013]."

Rede atacadista investirá em centro de distribuição

A rede atacadista Assaí pretende ampliar seu centro de distribuição na Grande São Paulo para potencializar a logística na região -foco de atuação da marca.

O grupo não divulga detalhes sobre o investimento. O centro logístico terá um novo endereço na mesma região.

O projeto será fechado ainda neste ano e a nova estrutura deverá operar em 2014, segundo Belmiro Gomes, presidente da empresa.

"As restrições de tráfego em São Paulo favorecem nosso modelo de negócio, que é o de atuar como um distribuidor complementar à indústria."

O aporte será feito para otimizar o fornecimento nas lojas paulistas, mais antigas, enxutas e que não possuem capacidade para estocar.

O novo modelo, criado em 2012, permite usar os pontos de venda como centros de distribuição integrados.

"Esse modelo tem contribuído para o crescimento e a competitividade da rede. Com a mudança, não necessitamos investir em logística de apoio para penetrar em praças de difícil acesso", diz.

A meta da rede é abrir pelo menos 45 novas unidades no país nos próximos três anos. O custo para a implantação de cada loja com o novo padrão é de R$ 35 milhões.

finanças do direito

Escritórios de direito devem aportar de 3% a 7% do faturamento em projetos de expansão, segundo estudos do advogado Marcelo Tostes, sócio da banca que leva seu nome.

"Como as margens de lucro são boas, escritórios podem ser melhores que muitos investimentos", diz. "O aporte de recursos deve ser a primeira conta a 'ser paga'. Assim que se recebem os honorários, é necessário separar uma parcela."

Para crescer, além de investir -principalmente em pessoal e em tecnologia-, as bancas adotam técnicas de administração financeira semelhantes às da indústria.

No Pinheiro Neto, um orçamento "com mais de mil itens" é elaborado anualmente, diz Alexandre Bertoldi, sócio-gestor. O escritório tem 60 funcionários em seu departamento financeiro.

Bertoldi afirma que bancas menores também podem adotar as técnicas. "Não precisa de programas de informática tão elaborados, mas os conceitos, sim", diz.

"Nós usamos práticas que são de empresas. Temos orçamentos por produto, analisamos os resultados por área e a rentabilidade do cliente", afirma Ricardo Felice, do Demarest.

LAVA E PASSA

A rede de lavanderias 5àsec abrirá no país 15 unidades até o fim deste ano e outras 50 em 2014.

A companhia está atuando em cidades cada vez menores, algumas com cerca de 70 mil habitantes.

"Mas esse é um número flexível. Depende do poder aquisitivo da população", diz o diretor-geral da empresa na América Latina, Nelcindo Nascimento.

"Nesses locais, custo de implementação, aluguel e mão de obra são mais baratos."

Metade dos novos pontos serão instalados no interior e a outra metade em capitais. Nordeste e Norte serão o foco do projeto de expansão da companhia.

A rede tem hoje 430 unidades em todo o país -25 delas foram inauguradas neste ano- e faturou R$ 176 milhões em 2012.

Economia... O economista sênior da OCDE, Jens Arnold, vai cumprir agenda no Brasil nesta semana.

...em debate Arnold discutirá na FGV a crise global e os impactos sobre níveis de produtividade e competitividade.


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