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Consórcio foi fechado há uma semana

DO ENVIADO AO RIO DO RIO

O consórcio único vencedor do leilão do campo de Libra começou a ser formado há mais de um mês em torno da Petrobras como operadora exclusiva do pré-sal.

O martelo foi batido há uma semana e apenas nos últimos dias ficou definido o percentual de cada um na sociedade: Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%) e 10% de cada uma das duas estatais chinesas (CNPC e Cnooc).

Com receio de que um outro concorrente entrasse na disputa, o consórcio ganhador só apresentou sua proposta há 17 segundos do prazo final da oferta, definido pela comissão de licitação da ANP em três minutos.

Também estavam habilitadas para participar do leilão a colombiana Ecopetrol, a indiana ONGC, a portuguesa Petrogal e a Repsol/Sinopec, sendo que a espanhola anunciou de manhã a desistência.

Foi criado um certo suspense no auditório, já que o tempo passava e nenhum dos interessados entregava uma proposta para o leilão.

Havia, de acordo com um dos representantes dos vencedores da disputa, um segundo envelope de segurança, com um valor de ágio a ser ofertado no leilão.

Quando ficou claro que só haveria um consórcio, os ganhadores entregaram a proposta com o lance mínimo de 41,65% de lucro óleo.

Além do grupo vencedor, o governo Dilma, por meio da Petrobras, também negociou paralelamente com as estatais chinesas a formação de um outro consórcio.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, fez uma viagem "bate e volta" à China para assegurar que as intenções do governo chinês eram firmes e garantir a parceria das sócias capitalizadas.

Acabou prevalecendo o consórcio entre as estatais e as privadas europeias porque a Shell e a Total definiram que não era bom negócio ganhar o leilão sem ter a Petrobras como parceira desde o início das negociações.

Será essencial ter o apoio da estatal brasileira para definir o ritmo do plano de exploração do campo de Libra, que tem reservas estimadas de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo.

Um assessor da ANP disse à Folha, por sinal, que a regra da estatal brasileira como operadora única acabou inviabilizando a entrada de outro consórcio na disputa.

Segundo ele, essa regra terá de ser reavaliada para outros leilões, já que as novas áreas serão menores e com maior risco de exploração.


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