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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Brasil e EUA se complementam em cereais neste ano

Brasil e Estados Unidos, dois dos principais produtores mundiais de grãos, complementaram-se neste ano. Os norte-americanos, os maiores produtores e exportadores mundiais e milho, tiveram de vir ao Brasil para suprir a demanda interna do cereal.

Já os brasileiros, tradicionais importadores de trigo da Argentina, tiveram de ir aos EUA para abastecer o mercado interno com esse cereal.

Os números são expressivos. O Brasil adquiriu 2,4 milhões de toneladas de trigo dos Estados Unidos de outubro de 2012 --início do ano safra nos EUA-- até agosto, segundo o Usda (Departamento de Agricultura). O volume supera em 4.700% o do mesmo período anterior.

Já os Estados Unidos levaram 1,6 milhão de toneladas de milho do mercado brasileiro no mesmo período, 3.540% mais. Neste ano, as importações já somam 1,1 milhão de toneladas, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

O Brasil, que pouca participação tinha no mercado norte-americano, subiu para o quarto maior importador de trigo. Mesmo posto conquistado pelos EUA entre os maiores importadores de milho do Brasil neste ano.

Essa troca de mãos de cereais cereais acaba nas próximas semanas.

A nova safra de milho dos Estados Unidos, que será recorde, já está chegando aos armazéns, enquanto o período para o moinho brasileiro importar trigo sem pagar taxa termina no próximo mês.

Além disso, a safra paranaense, embora menor, já está no mercado, e a gaúcha, sendo colhida. Chega também ao mercado brasileiro o produto argentino, embora nem o governo do país vizinho saiba quanto trigo terá.

Chuva dá trégua, e plantio de arroz aumenta em RS

Os produtores gaúchos intensificam o plantio de arroz, se antecipando às chuvas que deverão chegar à região produtora até o final da semana.

O plantio, que tinha sido interrompido em parte do Estado, voltou a aumentar nesta semana, superando 30% da área a ser destinada ao cereal, aponta a Emater.

No final desta semana, no entanto, as chuvas voltam devido a uma nova frente fria na região, segundo Marco Antonio dos Santos, da Somar.

Em plena entressafra, as negociações estão mais voltadas para o arroz beneficiado do que para o em casca, segundo Vlamir Brandalizze, da consultoria Brandalizze.

O preço médio do cereal no varejo poderá ter reajustes nas próximas semanas, uma vez que os estoques das marcas alternativas estão acabando, ficando à disposição do consumidor o arroz de melhor qualidade.

Mercado externo tem mais um dia de fortes quedas

Após um início de semana com forte tendência de baixa, a Bolsa de commodities de Nova York voltou a fechar as negociações com forte queda de preços.

A mais acentuada ficou para o açúcar, após o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgar uma moagem maior de cana e exportações menores de açúcar pelo Brasil.

O cacau também voltou a perder preço e já acumula queda de 4% nos últimos sete dias. Esse recuo ocorre devido à melhora de perspectivas de safra na Costa do Marfim, principal produtor.

Em Chicago, os preços pararam de cair. Milho e trigo ficaram praticamente estáveis, enquanto a soja subiu 0,6% no dia, para US$ 12,79 por bushel (27,2 quilos).

Quem lidera 1 O Brasil produziu 107 mil toneladas de alho no ano passado. O Estado de Goiás lidera, com 35,3 mil toneladas. Os goianos estão à frente, também, em produtividade nacional, ao atingir 14,8 toneladas por hectare.

A seguir Santa Catarina vem depois de Goiás, mas com produção de apenas 19,3 mil toneladas e produtividade de 10,1 toneladas por hectare. Os dados são da pesquisa PAM (Produção Agrícola Municipal) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Quem lidera 2 A produção nacional de tomate atingiu 3,9 milhões de toneladas em 2012, ocupando uma área de 65 mil hectares. Goiás também lidera com um volume de 1,16 milhão de toneladas, segundo o IBGE.

A seguir O Estado de São Paulo tem a segunda maior produção, ao somar 824 mil toneladas. Minas Gerais vem a seguir, com 445 mil toneladas. A produtividade de Goiás atinge 82,5 toneladas por hectare, acima das 61,2 de São Paulo e das 64,6 de Minas Gerais.


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